Líder de facção do Amapá é transferido para presídio federal

Tiago Borges, o Espeta, de 31 anos, teria dado ordens para execuções
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

O líder de uma das fações criminosas que atuam no Amapá foi transferido, no início da tarde desta terça-feira (20), para a Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, sob um pesado esquema de segurança.

A transferência de Tiago Pantoja Borges, o Espeta, de 31 anos, ocorreu num avião da Polícia Federal. Dezenas de agentes da Polícia Penal do Amapá e federais conduziram a operação de transferência.

A direção do Instituto Penitenciário do Amapá (Iapen) confirmou ao Portal SelesNafes.Com tratar-se de uma decisão judicial, e que, por isso, não iria comentar o assunto.

“Qualquer decisão de transferência de preso pra presídio federal é determinado pela justiça e por isso não entro nos detalhes que motivaram. Apenas fazemos a parte que nos cabe. Conduzir e apresentar”, declarou Lucivaldo Monteiro da Costa, diretor do Iapen.

Mas o Portal SN apurou com uma fonte do Iapen que dentre os motivos para a transferência do preso está a guerra de facções no Amapá, que teve o episódio mais sangrento entre os dias 22 e 23 de maio, quando foram executadas 13 pessoas, num fim de semana que teve ao todo 17 homicídios em Macapá e Santana.

Operação foi conduzida pela PF e Polícia Penal. Fotos: Erich Macias/Secom

Bandido foi transferido para Mossoró

Espeta teria dado ordens para execuções

Segundo as investigações, Tiago teria sido um dos mandantes dos crimes realizados naquele fim de semana e dentro do Iapen teria acesso à telefones celulares. Além disso, a fonte afirmou que o preso ordenava execuções também de outros presos de dentro do Iapen e, por isso, sua transferência teria sido determinada pela justiça.

“Ele era quem dava as ordens de dentro do presídio. Não só isso. Mas ele tinha acesso a celular e articulava as ordens pra matar rivais de dentro do Iapen”, revelou a fonte.

Tiago Pantoja Borges foi parar no Iapen pela primeira vez em 2011 pelo crime de tráfico de drogas, e hoje responde a outros processos.

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