No Amapá, grupo usou bancos digitais para desviar auxílio empresarial

Policiais apreenderam documentos em um escritório de contabilidade. Polícia suspeita que meio milhão de reais podem ter sido desviados. Foto: Polícia Civil
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Policiais civis do Amapá cumpriram mandados de busca e apreensão, nesta quarta-feira (28), contra um grupo acusado de fraudar o auxílio emergencial criado pelo governo do Estado para bares, restaurantes, lanchonetes e ambulantes afetados pela pandemia de covid-19.

A Operação Homobono foi deflagrada pela Divisão de Repressão à Corrupção. De acordo com as investigações, pouco mais de 100 das 300 contas investigadas podem ter recebido o benefício de forma irregular. O auxílio é de R$ 1,5 mil.

Segundo a Polícia Civil, empresários e ambulantes buscavam informações sobre o benefício, mas recebiam a notícia de que já havia sido contemplados e pagos por meio das contas bancárias abertas com os CNPJs das empresas. As fraudes foram detectadas por servidores do governo na Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo (Setec).

Os três mandados de hoje foram cumpridos por 12 policiais da Coordenadoria Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado. Entre os alvos está um escritório de contabilidade.

Os crimes investigados são de estelionato majorado, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A polícia informou que os bandos digitais estão colaborando com as investigações numa tentativa de rastrear o dinheiro desviado.

Uma coletiva de imprensa com o delegado Rogério Campos foi marcada para logo mais, onde serão divulgadas novas informações.

Seles Nafes
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