Vai entrar na segunda fase de instalação o novo sistema de identificação civil e criminal do Amapá que vai permitir às autoridades policiais verificar com mais rapidez e precisão a identidade e situação legal de pessoas no Amapá.
Denominada Higidez e Integração dos Sistemas de Identificação, a inciativa é uma parceria do Governo do Estado com a Polícia Federal, que busca modernizar a identificação civil no estado.
Além da otimização de tempo e recursos, também permite a troca de informações entre os órgãos, incluindo outros estados, para identificação de falsidade ideológica. Por isto, o novo processamento vai impedir que se tire mais de uma carteira de identidade com dados falsos, já que a impressão digital será reconhecida pelo sistema.
Na primeira etapa do projeto, a equipe composta por técnicos de segurança de dados da PF, do governo estadual e do Ministério Público, processou dados de 5,8 mil arquivos de identificação criminal, com inclusão de 35 mil boletins e 2.439 identificações no Sistema Nacional de Informações Criminais (Sinic). Foi neste processo, que o grupo descobriu 221 pessoas utilizando identidade falsa no Amapá.

Parceria para a segunda etapa foi confirmada durante encontro entre o governador Waldez e o novo superintendente da PF no Amapá, Anderson de Andrade Bichara. Foto: Ascom/GEA
A parceria para a segunda etapa foi confirmada no final da semana anterior durante encontro do governador Waldez Góes (PDT) com o novo superintendente da PF no Amapá, Anderson de Andrade Bichara, no Palácio do Setentrião, em Macapá.
Eles traçaram como meta incluir 900 mil prontuários civis – que guarda dados da ficha de identificação civil de uma pessoa – no sistema ABIS (Automated Biometric Identification System).