Mistério em novo sumiço de garotos em Calçoene

É o segundo caso de desaparecimento no município de Calçoene, cidade a 370 Km de Macapá, este ano.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Familiares, a Polícia Civil e agora também o Corpo de Bombeiros do Amapá (CBMAP), procuram dois jovens que estão desaparecidos desde o dia 25 de julho no município de Calçoene, cidade a 370 Km de Macapá.

Desta vez, o sumiço ocorreu no distrito do Lourenço, conhecida região de garimpos. Até agora, segundo a Polícia Civil, o que se sabe é que as vítimas, Jackson Rodrigues Pereira e Danilo de Souza Picanço, ambos de 17 anos, saíram de suas casas em uma motocicleta emprestada, para ir trabalhar em um destes garimpos. Depois disto, não foram mais vistos.

O caso é cercado por dúvidas e o delegado Niury Relry, que conduz os trabalhos de investigação, disse ao Portal SelesNafes.com que, no momento, a Polícia Civil não irá se pronunciar para não atrapalhar nenhuma das possibilidades de investigação.

No entanto, ressaltou que o sumiço foi noticiado mais de 20 dias depois do último contato com os rapazes, que foi feito pela irmã de um deles. Ela teria dito que os dois passaram em sua casa, recolheram roupas e saíram na motocicleta. O Boletim de Ocorrência foi registrado no dia 12 de agosto.

O tenente Marllus, oficial bombeiro que lidera uma equipe de buscas composta por cinco militares, disse que estão indo com a mãe de Jackson no local onde foram vistos pela última vez e investigando também uma sacola com uma rede e um capacete que foram encontrados. Porém, não sabem dizer, ainda, se os objetos eram ou não dos rapazes. O local tem difícil acesso e, por isso, os bombeiros entraram no caso.

Jackson e Danilo teriam sido vistos pela última vez no Lourenço

Apesar de não ter nenhuma relação direta, o sumiço de Jackson e Danilo é o segundo caso de desaparecimento no município de Calçoene este ano.  

Por isto, o caso relembra o drama dos meninos Renato Siqueira e Fabrício Oliveira, de 13 e 14 anos, respectivamente. Eles sumiram em uma região de mata em Calçoene após terem ido apanhar açaí, no dia 8 de abril. Depois de mais de um mês de buscas oficiais, hoje a família, mateiros e voluntários seguem a procura por conta própria.

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