Otimista, Comércio do Amapá aposta em crescimento no segundo semestre

Centro de Macapá é o coração do setor no estado. Em 2020 vendas bateram recorde no período. Foto: Rodrigo Índio
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Otimismo e confiança estão dentro do vocabulário dos dirigentes da Federação do Comércio do Amapá, a Fecomércio, que acabou de divulgar o resultado de uma pesquisa feita entra os lojistas de Macapá.

A pesquisa, que ouviu 130 empresas entre os dias 06 e 21 de julho, demonstra que, majoritariamente, o segmento espera e se prepara para um segundo semestre com crescimento de vendas, como usualmente já ocorre todos os anos.

No entanto, neste caso, com o avanço do processo de vacinação e as medidas de restrição cada vez mais no retrovisor, a expectativa é boa para além do que já é comum em outros anos.

Além disso, o presidente da Fecomércio no Amapá, Eliezir Viterbino, agrega as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), que aposta no crescimento do Produto Interno Bruto Brasleiro (PIB), após o difícil ano de 2020.

Viterbino: “haverá mais contratações”. Foto: Marco Antônio P. Costa

Cai e recupera rápido

Viterbino explicou que o comércio é um segmento que muito rapidamente sente os impactos de uma crise econômica, mas, por outro lado, também tem uma recuperação rápida, como ocorreu no segundo semestre de 2020.

“A gente tem que lembrar que 2020, foi um segundo semestre recorde de vendas para o comércio. Ele foi tão bom, que nós conseguimos trazer 1.600 empregos negativos e terminar o ano com empregos positivos”, relembrou o empresário.

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Contratações

A pesquisa também demonstrou que 53% dos comerciantes entrevistados tem a intenção de manter todo o seu quadro de funcionários e 41% pretendem realizar novas contratações.

“Além da manutenção de postos, haverá mais contratações. Segundo semestre, a partir de outubro, temos a contratação dos temporários, muitos desses temporário depois ficam de modo definitivo nas empresas, então, já é melhor. Mas, logicamente, nós temos uma previsão de crescimento do PIB e o Amapá deve, também, receber esses frutos, e nós temos uma expectativa dos próprios empresários desse crescimento. Com certeza, vai gerar mais postos de trabalho e oportunidades de emprego”.

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