Pandemia eleva taxa de desocupação no Amapá, diz IBGE

95 mil pessoas estão sem ocupação fixa no Amapá, segundo pesquisa.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou, na manhã desta terça-feira (31), os dados da sua Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios, a Pnad contínua, referente ao terceiro trimestre de 2021 de todo o Brasil.

No Amapá, dentre os dados mais relevantes, o instituto detectou 95 mil pessoas sem perspectiva de renda fixa.

Este número é formado pela taxa de desocupados, que são 63 mil pessoas (16,4% da população economicamente ativa), e de outras 32 mil pessoas que são consideradas desalentadas, ou seja, que já deixaram de procurar emprego.

De forma estática, os números dizem apenas parcialmente sobre a realidade. Na comparação com o trimestre de 2021, a variação foi sensível, apenas 1% a mais, e por isso podemos concluir que o conjunto do ano de 2021 – fortemente afetado pela pandemia de coronavírus – tem sido difícil em relação a empregos formais no Amapá.

Quando os números são comparados com o mesmo período de 2020, a taxa de desocupação cresceu cerca de 5%.

O que explica este aumento, segundo Joel Lima, do IBGE Amapá, é que no segundo trimestre do ano passado havia uma restrição maior da circulação de pessoas por conta da covid-19, e o cálculo sobre a taxa de desocupação é feito sobre as pessoas que estão procurando emprego.

Trocando em miúdos: este ano temos mais desocupados detectados pela pesquisa, porque mais gente está procurando emprego – a partir da flexibilização das medidas restritivas contra a pandemia.

A análise fica melhor feita, também, quando comparada com as taxas nacionais e de outros estados. Assista ao vídeo que Joel Lima gravou ao Portal SelesNafes.com comentando o resultado da Pnad.

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