Tenda do HE não atende mais casos de covid-19

Agora o espaço, no Hospital de Emergência, Centro de Macapá, será destinado a vítimas de acidentes, de AVCs, entre outros casos graves que necessitem de internação.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

A tenda implantada na frente do Hospital de Emergências de Macapá (HE) durante O pico da primeira onda de covid-19 no Amapá agora já não atende mais casos do novo coronavírus.

Na última sexta-feira (31), o Governo do Estado do Amapá, através da Secretaria se Saúde (Sesa), efetuou a desinfecção e limpeza do local que, 48 horas depois, já tinha seus nove leitos ocupados por pacientes com outras enfermidades.

O secretário de saúde do Amapá, Juan Mendes, explicou que os casos que a tenda irá atender a partir agora serão de vítimas de acidentes graves (traumatologia), vítimas de infarto e também Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC), algumas das demandas mais graves e recorrentes que o HE recebe.

Com isso, o hospital passa a ter 19 leitos deste tipo, com capacidade de terapia intensiva. O custo para a manutenção da tenda é considerado baixo, R$ 62 mil por mês, e há a indicação do aumento de leitos.

“Temos essa estratégia. Aí mesmo na tenda podemos chegar a 12 leitos e pretendemos criar outros no Hospital das Clínicas Alberto Lima, o Hospital Geral. É uma reconfiguração importante, mas também estamos preparados para mudanças caso necessário”, declarou Juan.

Casos de covid-19

O secretário fez referências aos casos de covid-19 no Amapá, onde, atualmente, a classificação de baixo risco foi alcançada e diminuiu muito a procura e a necessidade tanto por leitos clínicos, como os de UTI. Para Juan, isto é reflexo direto do avanço no processo de vacinação.

No entanto, o secretário revelou que o governo e a Sesa adquiriram uma experiência importante, e no auge da crise do coronavírus no Amapá, conseguiram mobilizar, ou seja, disponibilizar para a população, 35 leitos de UTI em apenas 24 horas.

Porém, Juan espera que o pior tenha realmente ficado para trás e que não sejam mais necessários movimentos deste tipo.

Para os pacientes em busca de socorro médico, o fluxo segue o mesmo: primeiro atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos municípios e, em caso de necessidade, a própria unidade realizará as tratativas para a transferência do paciente com quadro agravado.

Seles Nafes
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