Jovem com paralisia que pegou covid duas vezes precisa de nobreak para viver

Internada no Hcal, Centro de Macapá, Rita de Cássia precisa de respiradores mecânicos, o tempo todo.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

A jovem Rita de Cássia Mendes de Souza, de 22 anos, precisa adquirir um aparelho de respiração e um nobreak para seguir respirando e vivendo.

Rita nasceu prematura de seis meses, com paralisia cerebral e a vida de sua mãe, Josiane Mendes Lima, de 38 anos, confunde-se com a luta pela saúde e pelo bem estar dela.

Neste momento, Rita está internada há cerca de três meses no Hospital das Clínicas Alberto Lima (Hcal), no Centro de Macapá. O diagnóstico não é nada bom.

Um dos pulmões, informou a mãe, já estaria 100% comprometido, enquanto o outro tem cerca de 50% de funcionamento apenas. Por isto, e jovem tem que ficar na ventilação, com respiradores mecânicos, o tempo todo.

Apesar da situação delicada, a mãe mantém a força que sempre teve e, mesmo contra o prognóstico dos médicos, fala da força da filha e quer dar, ao menos, conforto para Rita de Cássia até o final, se este for o caso.

Rita só respira…

… com ajuda de aparelhos

“Os médicos dizem que a gente vai perdê-la logo, logo, e isso é fato, todo mundo perde alguém, mas enquanto eu puder dar o conforto pra ela, até o último momento, eu tô aqui pra batalhar, porque eu sou mãe e mãe faz qualquer coisa por um filho. Ela é meu esteio, esteve comigo até hoje. Tudo o que eu sou hoje é graças a ela”, desabafou a mãe.

Rita está internada há cerca de três meses no Hospital das Clínicas Alberto Lima

Josiane contou que sua filha já surpreendeu outras vezes. Certa vez, esteve internada por dois anos. Noutra oportunidade, venceu complicações nos dois rins – quando enchia bolsas de sangue pela urina –, encabulando os médicos que lhe atendiam. Agora mesmo, quando se esperava que não fosse acordar, não apenas acordou como sorriu nesta segunda-feira (27), coisa que não fazia há cerca de dois meses.

Josiane Mendes luta pela saúde e pelo bem estar da filha

Aparelhos

A mãe quer levar a filha para casa. Para isso, precisa um BiPAP, um respirador mecânico fundamental para ela sobreviver. Este aparelho custa, em média, R$ 15 mil. Rita sabe que se trata de um preço elevado, mas precisa dessa ajuda. Cuidando da filha o dia inteiro, sua principal tarefa, ela está sem trabalhar.

Além deste aparelho, também é necessário um nobreak que custa algo em torno de R$ 2,4 mil.

“Ela tendo isso, vai poder ir pra casa e começar o tratamento dela para poder respirar melhor”, declarou a mãe.

Josiane: “enquanto eu puder dar o conforto pra ela, até o último momento, eu tô aqui pra batalhar”

Quem quiser ajudar a família com doações em dinheiro pode enviar para o PIX [email protected], em nome Josiane Mendes Lima.

Caso algum leitor queira ajudar com os equipamentos ou saber mais sobre a história de Rita e Josiana, pode entrar em contato pelo telefone (96) 98408-3284.

Seles Nafes
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