Davi reage à reportagem e pede retratação de revista

Reportagem da Revista Veja mencionou conversa de 2013 onde o então deputado federal se compromete a ajudar uma servidora do Tjap
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Por SELES NAFES

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), reagiu na tarde desta sexta-feira (8) à reportagem da Revista Veja que relatou uma conversa em áudio onde o parlamentar concorda em dar uma ajuda pessoal a uma servidora do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), lotada no gabinete de um desembargador. O parlamentar informou que pedirá uma retratação à revista.

O áudio foi gravado em 2013, quando Davi era deputado federal e estava no terceiro mandato. Na conversa, segundo a revista, a servidora Tatielle Pereira Castro dá a entender que estava se separando do marido.

A funcionária cita uma suposta conversa com o desembargador Gilberto Pinheiro, e pede um valor adiantado para reorganizar sua vida, afirmando que não tem família no Amapá e que estava de mudança. Ela também solicita apoio para comprar um veículo e o parlamentar concorda. 

A revista insinua que esse favor, na verdade, seria para o desembargador Gilberto Pinheiro, atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AP), em troca da nomeação da esposa de Davi Alcolumbre. 

A assessoria do senador divulgou uma nota de esclarecimento, nesta tarde, onde afirma que a doação ocorreria com recursos próprios do então deputado, “para ajudar um apoiador diante da sua separação conjugal, e que não tinha qualquer relação com o desembargador citado, como de fato não tem”.

Esposa

Sobre a nomeação da esposa, a assessoria negou que se tratava de uma troca de favores, e lembrou que ela trabalhava na Escola do Judiciário já havia três anos, após aprovação em processo seletivo. A assessoria de Davi adiantou que ele irá tomar medidas judiciais contra a revista Veja, e que pedirá, imediatamente, a publicação de um direito de resposta. .

“É irresponsável e mentirosa a informação da matéria sobre suposta troca de favores porque, na época dos fatos (2013), a esposa do senador Davi Alcolumbre já trabalhava na Escola Judicial do Amapá há mais de 3 anos, cujo ingresso se deu por meio de processo seletivo. Portanto, fica claro que nunca houve qualquer troca de favores”.

“(…) Os fatos mencionados pela matéria ocorreram há mais de 8 anos e sua nova divulgação, mais uma vez de forma absolutamente distorcida e tendenciosa, somente tem a intenção de macular a imagem do senador Davi Alcolumbre, como tentativa de enganar as pessoas sobre sua correta atuação no exercício de sua vida pública. O senador Davi seguirá trabalhando pelo bem do interesse público para garantir conquistas para o Estado do Amapá e para o Brasil”, conclui.

Seles Nafes
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