Urina preta: Após novos casos suspeitos, técnicos pedem suspensão do consumo de Pacu

Técnicos de vigilância em saúde informaram que os pacientes compraram peixes na mesma feira
Compartilhamentos

Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

O Governo do Amapá orientou, na tarde desta quarta-feira (6), que a população deixe de consumir, ao menos temporariamente, o Pacu. Técnicos da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) confirmaram que existem quatro casos suspeitos da síndrome de Haff, mais conhecida como ‘doença da urina preta’. Pela manhã, havia apenas dois casos.

Acompanhado de representantes da Vigilância em Saúde do município de Santana, Dorinaldo Malafaia informou em entrevista coletiva que os quatro casos suspeitos apresentam os sintomas clínicos característicos da doença, ou seja, dor no corpo, dor de cabeça e, notadamente, a urina escurecida. No entanto, os exames laboratoriais que confirmarão o diagnóstico são aguardados para esta quinta-feira (7).

Durante coletiva, os técnicos também disseram que o estado de saúde dos pacientes é estável, e que o tratamento, à base de hidratação, está sendo aplicado. Em comum, os quatro pacientes consumiram pescado comprado na mesma feira, no Igarapé da Fortaleza, no município de Santana.

Foi informado, inclusive, que a barraca onde os peixes foram comercializados foi identificada, e que o peixe tem origem em Santarém (PA), cidade em que casos da doença foram notificados semanas atrás.

Consumo de peixes

Preocupado com a cadeia do pescado no Amapá, Malafaia falou que o governo não orienta que a população deixe consumir outros peixes que não o Pacu, e que sempre observe a procedência, dando preferência para o pescado do Amapá e de piscicultura, além de olhar o estado de conservação do peixe que está sendo comercializado.

Plínio da Luz, da vigilância em saúde santanense, informou que diversas fiscalizações estão sendo feitas nas feiras do município.

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!