Por RODRIGO ÍNDIO
Os trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Macapá fizeram uma paralisação nesta segunda-feira (4). A categoria cobra soluções salariais.
Eles protestam contra salários atrasados, falta de adicionais noturnos integrais, cobram regularização da alimentação e melhores condições estruturais de trabalho.
A “paralisação de alerta” começou às 9h e ocupou a frente da Prefeitura de Macapá com 1h de sirene tocando.
Segundo a organização, o ato não prejudicou o serviço operacional, pois a calçada da PMM passou a ser, naquele momento, uma base temporária do Samu. Era de lá que partiam as ambulâncias para o atendimento.
“Dentro das mudanças e problemáticas, ainda tem a retirada das ambulâncias que faziam o socorro nos distritos, prejudicando o atendimento aos pacientes oriundos do interior do município de Macapá”, disse um manifestante, que preferiu não se identificar.
Segundo o presidente da Associação do Samu e conselheiro municipal de saúde, Cleiser Ruan, a secretária municipal de saúde informou que vai receber uma comissão representante da categoria na próxima quinta-feira (7).
“Isso foi uma movimentação de advertência com intuito de solucionar a problemática, caso não seja solucionado, vamos começar a fazer paralizações sem o serviço operante”, disse Cleiser Ruan.
Em Macapá, a categoria é composta por mais de 100 trabalhadores. O ato ocorreu de forma pacífica.
No fim da manhã, uma comissão dos manifestantes foi recebida pelo prefeito Antônio Furlan (Cidadania) para relatar os problemas que estão enfrentando desde que ele assumiu a gestão.