Por OLHO DE BOTO
O comerciante Anderson Costa de Souza, de 32 anos, que no mês passado havia registrado Boletim de Ocorrência informando que estava sendo ameaçado de morte, foi executado com quatro tiros, no início da madrugada desta sexta-feira (26).
O crime ocorreu dentro de seu mercantil, localizado na Rua Santos Dumont, no Bairro Buritizal, na zona sul de Macapá.
O titular da Delegacia de Homicídios, Welligton Ferraz, apurou que o crime foi cometido por dois homens encapuzados, por volta de 0h30, e que os atiradores chegaram ao comércio da vítima em um carro branco, possivelmente modelo Hb20.
Na frente de várias pessoas, funcionários e clientes, dispararam várias vezes contra o empresário, que ainda correu para os fundos do comércio, mas foi perseguido e executado com um tiro nas costas, dois no abdômen e outro de raspão na perna direita.
Depois fugiram, levando a pistola calibre 380 do comerciante. Eles sabiam que Anderson andava armado para se proteger, por isso, além de capuz, os assassinos também usavam coletes balísticos.
Mesmo com o roubo da arma da vítima, inicialmente, os investigadores descartam crime latrocínio (assalto e assassinato) e tratam o caso como homicídio motivado por acerto de contas.
Para a polícia, Anderson era o alvo. Havia várias pessoas no local, mas os criminosos foram apenas na direção dele. A perícia da Polícia Científica também constatou que ele tinha um ferimento no pescoço.
O equipamento de vídeo, que provavelmente gravou a ação criminosa dentro do estabelecimento comercial, foi recolhido pela polícia. Por enquanto, os atiradores ainda não foram identificados.
“O foco da ação dos criminosos era a execução do comerciante. Vieram para matá-lo. Não vieram para roubar a arma dele, apesar de terem levado o armamento. Há bastante informações, mas vamos filtrar todas elas e canalizar pra uma linha investigativa. Vamos analisar as imagens que temos para tentar identificar os atiradores”, informou o delegado Ferraz.
A PM fez incursões pela cidade, porém, até o fechamento da matéria, ninguém havia sido preso.