Bomba passava menos gasolina do que o cliente pagava; gerente é preso

Estabelecimento fica no Bairro Jardim Felicidade I, na zona norte da capital do Amapá.
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Por RODRIGO ÍNDIO

Resultado de testes feitos em uma bomba de gasolina de um posto de combustíveis da zona norte de Macapá comprovou que o equipamento fornecia menos gasolina do que era pago pelos clientes.

A fraude foi descoberta durante a Operação Cibus 2, deflagrada na última segunda-feira (8) no Amapá, pela Polícia Civil do Amapá, Procon, e Agências Nacional de Petróleo (ANP) e de Transportes Terrestres (ANTT).

A verificação ocorreu simultaneamente em estabelecimentos nas cidades de Macapá, Santana e Mazagão. Nesta quinta-feira (11), as autoridades começaram a divulgar os resultados.

O gerente foi preso em flagrante na última quarta-feira (10) porque ultrapassou a tolerância do limite do que registrava o contador da máquina. Até a manhã desta quinta-feira (11), ele continuava aguardando decisão da Justiça, já que esse que esse tipo de crime é inafiançável na esfera policial.

Policiais pedem explicações de funcionários de um dos postos fiscalizados. Fotos: Ascom/PC

Testes comprovaram…

… se os equipamentos estavam adulterados ou não

O estabelecimento fica localizado na Rua Vereador Júlio Maria Pinto Pereira, no Bairro Jardim Felicidade 1. A Polícia Civil não divulgou o nome do gerente e nem do estabelecimento.

“A revenda estava sendo feita na denominada expressão bomba baixa, que é aquela que o produto não é colocado na quantidade comprada pelo consumidor. Pelos testes realizados pela ANP eram 350 ml a cada 20 litros”, detalhou a delegada Janeci Monteiro, titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Deccon).

Vários postos foram fiscalizados…

… e os equipamentos verificados

Segundo a Polícia, como responsável pelo estabelecimento, o gerente deveria ter o controle da quantidade do produto repassado ao consumidor. O dono do posto de combustível também será indiciado. Apesar dessa irregularidade, os órgãos envolvidos estão com resultado positivo da ação, levando em consideração que a maioria está dentro das normas estabelecidas em lei.

Delegada Janeci, titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor

Na ação também está sendo verificada a existência dos chamados postos “clones” que se identificam com uma marca reconhecida, mas vendem outro combustível, induzindo o consumidor ao erro. Mas nenhum caso foi registrado.

Até o momento, 37 postos passaram por inspeção, sendo que um deles, localizado na zona norte de Macapá, apresentou irregularidade e o bico foi lacrado.

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