Casos de dengue saltam 350% no Amapá, diz MS

Campanha para intensificar o combate ao mosquito foi lançada pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (30).
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Ao lançar a campanha “Combata o mosquito todo dia”, nesta terça-feira (30), o Ministério da Saúde destacou o crescimento de casos de dengue no Amapá,

De acordo com os dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, o Brasil tem registrado queda nos casos e óbitos por dengue em 2021, se comparado ao ano anterior.

Mesmo assim, é preciso estar atento aos locais onde os casos seguem crescendo, como o Amapá, disse o comunicado do MS.

O estado registrou a maior variação de aumento nos casos de dengue de todo o País: foram notificados 241 casos, 354,7% a mais que no ano passado, quando os dados apontaram 53 casos do tipo.

Ainda na região Norte, Acre, Tocantins e Amazonas também estão entre as unidades da federação com maior aumento no número de casos de dengue, com 13.893 (147,3%), 3.723 (103,3%) e 7.844 (52,4%), respectivamente.

O objetivo da campanha é mobilizar a sociedade para combater o Aedes aegypti — transmissor de vírus causadores da dengue, zika e chikungunya — para incentivar os brasileiros a intensificarem a rotina de cuidados que podem salvar vidas. A intenção é evitar surtos e epidemias das doenças causadas pelos arbovírus transmitidos pelo vetor.

Números gerais

Até novembro, foram notificados 494.992 casos, o que representa uma queda de 46,6% em comparação com o mesmo período de 2020, que registrou 927.060 casos. Já o número de óbitos pela doença apresenta uma redução de 62% dos óbitos confirmados. Em 2021 foram 212, enquanto 2020 registrou 564 óbitos.

Com relação aos casos e óbitos pela Chikungunya o número de casos aumentou em 2021, diferente do número de óbitos que caiu 64%. Este ano, foram registrados 90.147 casos e 10 óbitos em todo o País.

Todas as regiões apresentaram aumento nas notificações em comparação com o ano de 2020, sendo a Região Sudeste a com maior incidência. Os três estados que mais registraram casos da doença foram Pernambuco (29,7 mil), São Paulo (18,1 mil) e Paraíba (9 mil), respectivamente.

Entre as principais arboviroses de circulação urbana, dengue, zika e chikungunya, zika foi a única que não registrou óbitos em 2021. Ao todo, foram registrados 5.710 casos prováveis em todo o Brasil, uma queda de 17,6% em comparação com o mesmo período de 2020 no país. Porém, as únicas regiões que registraram aumento no número de casos de Zika, em relação ao ano anterior, foram as regiões Norte (28,3%) e Sul (36,6%).

Seles Nafes
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