Por SELES NAFES
O juiz Anselmo Gonçalves, da 1ª Vara Federal do Amapá, decidirá se acata ou não pedido de uma das chapas para adiar a eleição da OAB, marcada para o próximo dia 19 de novembro. A petição sugerindo o adiamento por 30 dias é da candidata Sandra Alcântara.
A candidata a presidente alega que houve abuso da atual diretoria da Ordem dos Advogados por supostamente dificultar o acesso à lista completa de advogados adimplentes e seus contatos telefônicos.
Como quase em todos os pleitos, a eleição deste ano na OAB virou guerra judicial. No último dia 11, o ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), suspendeu os efeitos de uma liminar que permitia que todos os inscritos na ordem pudessem votar, mesmo os inadimplentes. A liminar tinha sido concedida também a pedido da chapa de Sandra Alcântara.
Agora, ela afirma que a listagem dos advogados aptos a votar teria sido fornecida duas vezes com dados incompletos, sugerindo uma tentativa de dificultar a articulação por votos.
O atual presidente da OAB, Auriney Brito, foi procurado pela reportagem do Portal SN, mas até o fechamento deste texto ainda não havia se posicionado sobre o pedido de adiamento e nem sobre a acusações de abuso. O posicionamento foi publicado nesta quinta-feira (18).