Empresário é condenado por comércio ilegal de madeira no Amapá

Condenação é decorrente das Operações Lacuna e Quantum Debeatur, da Polícia Federal em 2019. Érico Rossi deve cumprir pena de 6 anos de reclusão e pagar R$ 800 mil de multa.
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A Justiça Federal no Amapá condenou o empresário Érico Souza Rossi pelos crimes de falsidade ideológica, venda de produto de origem florestal sem autorização e lavagem de capitais. Ele ainda pode recorrer da decisão.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), entre 2017 e 2018, ele comercializou mais de 4 mil metros cúbicos de madeira em tora extraídos clandestinamente no Amapá, utilizando Documentos de Origem Florestal (DOF) falsos.

Na sentença, datada do início deste mês, a Justiça condenou o empresário a 6 anos e 8 meses de reclusão, a 7 meses e 25 dias de detenção e ao pagamento de mais de R$ 800 mil a título de reparação pelos danos ambientais.

é decorrente das Operações Lacuna e Quantum Debeatur, da Polícia Federal em 2019. Na ocasião, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra o empresário.

Érico chegou a ficar preso preventivamente por quatro meses, entre maio e setembro de 2019. Além desta ação, o empresário responde a outros inquéritos e ações penais referentes à extração ilegal de madeira no Amapá e fraudes no Sistema DOF.

Detalha a denúncia do MPF, que com base em manipulações fraudulentas no Sistema DOF, Érico acobertava a origem ilícita da madeira, extraída sem autorização do órgão competente. Com isso, conseguia comercializar madeiras nobres da Amazônia em transações com empresários espalhados pelo país.

Desta forma, ele teria emitido 206 guias DOF fraudulentas, sendo que em 82 delas encaminhou madeira serrada a 50 destinos diferentes. Todo este esquema teria movimentado aproximadamente R$ 2 milhões. 

Seles Nafes
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