Mulher acusada de matar homem com mais de 40 facadas é presa

Caso foi solucionado pela Delegacia de Homicídios, sediada no Ciosp do Macapaba.
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A Polícia Civil do Amapá prendeu, nesta quarta-feira (3), uma mulher acusada de assassinar um homem 54 anos de idade, que era deficiente físico. Acusada e vítima foram companheiros. A polícia não divulgou os nomes dos envolvidos.

O caso foi investigado pela Delegacia de Homicídios, que funciona no Ciosp do Macapaba, na zona norte da capital.

O crime aconteceu na casa da vítima, em junho desse ano. A vítima sofreu mais de 40 golpes de faca na região do tórax e cabeça, bem como várias lesões de defesa.

De acordo com o delegado César Ávila, a autora do homicídio é uma mulher que alega ter vivido 19 anos com a vítima, mesmo morando em casas separadas.

Delegado César Ávila, responsável pelo inquérito. Fotos: Olho de Boto/SN

“Após identificarmos a autora do crime, representei pela sua prisão preventiva e pela busca e apreensão domiciliar. Fizemos várias incursões na tentativa de prendê-la, porém ela estava foragida. No último sábado, a acusada se apresentou na 1ª Delegacia de Polícia de Santana, momento em que foi dado cumprimento ao mandado de prisão”, disse o Delegado.

Em interrogatório, a acusada confessou o crime, alegando que, apesar de morar em Santana e a vítima em Macapá, viveram juntos por 19 anos.

“A acusada alegou que na noite do crime, na tentativa de manter relação sexual com a vítima, houve um desentendimento e terminou esfaqueando o homem. Ela alegou que ele disse que não daria dinheiro a ela, tendo chutado-a em seguida. Ela teria se armado e desferidos um golpe de faca na região do pescoço dele. Após isso, a vítima teria tentado estrangular a acusada com um ‘mata leão’. Ao conseguir se livrar do suposto golpe, para salvar a sua vida, esfaqueou a vítima mais de 40 vezes”, finalizou o Delegado.

Para o delegado, as alegações da autora de que reagiu após ser chutada e estrangulada pela vítima são questionáveis, uma vez que a vítima tem atrofia em um dos braços e não possui uma das pernas. O inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público.

Seles Nafes
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