Tribunal anula prisão domiciliar de policial civil acusado de homicídio

Ana Kátia foi assassinada em junho de 2020. Leandro Silva é acusado de ter disparado o tiro que matou a vítima após uma discussão
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Por SELES NAFES

A Câmara Única do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) determinou o retorno à prisão do policial civil Leandro da Silva Freitas, de 30 anos, acusado do homicídio da namorada, a empresária Ana Kátia Almeida, de 39 anos. O recurso contra a prisão domiciliar foi ajuizado pelo advogado da família da vítima, Marcelino Freitas, que atua como assistente de acusação.

O homicídio ocorreu em junho de 2020, em frente a uma casa onde ocorria uma comemoração, na zona sul de Macapá. Desde novembro de 2020, o policial está em prisão domiciliar com recolhimento noturno por decisão da 1ª Vara Criminal.

“Ele não preenche os requisitos para estar em prisão domiciliar, como ter mais de 80 anos, estar acometido de doença grave, ter filho menor de 12 anos, entre outros”, disse o advogado durante sustentação oral em audiência virtual, na quarta-feira (17). A ordem de prisão foi expedida no início da tarde desta quinta.

A defesa, conduzida pelo advogado Charles Bordalo, alegou protocolos da pandemia para que o policial continuasse cumprindo prisão domiciliar.

O relator do recurso no tribunal foi o desembargador Gilberto Pinheiro. Até às 18h, a ordem de prisão ainda não havia sido cumprida.

Em outubro, o Conselho da Polícia Civil decidiu pela demissão de Leandro dos quadros da corporação

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