Waldez aponta apoio a Davi e sobre governo afirma: “nada definido”

Governador do Amapá obteve, recentemente, uma vitória jurídica que lhe garante concorrer a cargo eletivo em 2022.
Compartilhamentos

Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Durante a entrega de livros didáticos da língua inglesa para os alunos da rede estadual, na Escola Barão do Rio Branco, na tarde desta segunda-feira (8), o governador Waldez Góes (PDT) falou ao Portal SelesNafes.com sobre o ano eleitoral de 2022.

Recentemente, ele obteve uma vitória jurídica e poderia, em tese, concorrer a algum cargo político nas próximas eleições, o que tem agitado a “rádio cipó” dos bastidores da política tucuju.

Como de costume, a cautela na fala foi a marca das declarações, em que preferiu criticar o sistema eleitoral brasileiro com eleições de dois em dois anos e guardar suas táticas políticas para 2023.

Mesmo assim, falou sobre o quase certo apoio ao senador Davi Alcolumbre (DEM) na campanha de reeleição ao senado e deixou em aberto os cenários para a disputa ao governo do Amapá. Acompanhe.

Governador, quais os planos, a partir de abril, o Sr. segue no governo ou irá concorrer a algum cargo eletivo?

Bem, o Seles, meus amigos jornalistas do Amapá, pessoas que a gente respeita muito por todo o trabalho que fazem, já conhecem muito uma máxima minha. Basicamente, eu falo de política e de eleição no ano eleitoral. Eu sou bem disciplinado em relação a isso.

Waldez e Davi: união está confirmada. Foto: Ascom/GEA

O que o Sr. pode dar de “spoiler” pra gente?

Porque a gente vive num país que ainda não foi capaz de aprovar uma legislação para que a gente tenha eleições gerais, que é o que eu defendo, o Brasil vai ter que amadurecer nesse sentido, de quatro ou de cinco em cinco anos, mas a gente precisa dar um tempo para respirar, o trabalho dos eleitos. Quando a gente tem eleição ano sim, outro não, não precisa nem as pessoas concorrerem, porque os partidos estão concorrendo e todo mundo se envolve e isso traz um certo prejuízo à consolidação de políticas públicas, à continuidade de políticas públicas e, aí, eu tento exercitar. Uma coisa que eu defendo e tento exercitar, mesmo vivendo em um sistema político que não é o que eu gostaria, mas tento exercitar isso.

Mas vamos lá: abril tem um prazo em cima para decidir.

Realmente eu só vou falar de eleição, que, aí, passa também por uma questão não só minha, de governo, só vou falar em 2023.

O PDT é um dos principais partidos do Estado, que governou por mais tempo no período democrático, quais são os planos do PDT?

O PDT vai participar das eleições para deputado estadual, deputado federal, certo, provavelmente para governador, vai participar das eleições para o senado com o apoio ao senador Davi Alcolumbre (DEM), isso aí já é basicamente uma definição interna do partido, então, assim, vamos estar participando. Esperar um posicionamento nacional do PDT também, a nível de presidência da república.

O Sr. historicamente tem uma relação de apoio ao Lula. O Ciro Gomes é provável candidato pelo PDT. O Sr. já pensou como será no meio dessa seara?

Pois é, mas eu tenho que esperar se decidirem lá, senão eu vou me antecipar aqui no Estado e criar, às vezes, campos, cisões, ruídos desnecessários. Acho que a gente tem que dar tempo ao tempo para situações que a governança não é nossa. As definições nacionais, infelizmente, a governança não é nossa.

Por último, se o PDT não tiver candidato, estará com Clécio?

Nós não temos nada definido em relação ao governo ainda.

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!