Foi por pouco. Quase uma tragédia ocorreu na família do morador ribeirinho da Comunidade do Xivete, Orias Ferreira da Silva, de 72 anos.
Durante o trabalho de fiscalização nas áreas afetadas pela mortandade, servidores da Prefeitura de Pedra Branca do Amapari flagraram o ribeirinho tratando peixes na beira do rio, em frente à sua casa, para a alimentação da família.
Durante a visita, o ribeirinho confirmou que parte dos peixes recolhidos destinou para a alimentação da sua criação de patos. Quando se deu conta, notou que os animais começaram a morrer quase que instantaneamente após a ingestão do pescado.
Por não ter comunicação via internet ou celular, o ribeirinho não se dava conta da gravidade do caso ocorrido no Igarapé Xivete e Areia, que desaguam no Amapari.
“Estava tratando dos peixes para cozinhar, os menores dei para minha criação de patos… Não estava sabendo de nada, confirmou ele.
Há sete dias boiam peixes e outros animais mortos no Rio Amapari. Segundo a prefeitura a quantidade já chega a duas toneladas nos Igarapés Xivete e Areia.
Ainda não ficaram prontos os exames laboratoriais nas amostras da água recolhidas do rio afetado.