Falso boleto bancário: ex-funcionário de concessionária de Macapá é indiciado

A investigação é da Delegacia de Polícia de Mazagão, a 35 km de Macapá.
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A Polícia Civil do Amapá indiciou um ex-funcionário de uma concessionária de Macapá e uma mulher que mora em São Paulo pelo crime de estelionato. A investigação é da Delegacia de Polícia de Mazagão, a 35 km de Macapá. Os nomes dos acusados não foram divulgados.

Eles teriam aplicado o golpe do falso boleto em uma vítima da capital amapaense que tinha um carro financiado por uma concessionária de veículos da capital amapaense e tentou negociar 8 parcelas que estavam atrasadas. O casal, então, segundo a polícia, teria se aproveitado da situação.

Após vender um bem imóvel, a vítima procurou a concessionária de veículos para quitar a dívida, mas recebeu a informação de que a negociação deveria ocorrer através de um contato telefônico que o funcionário da concessionária lhe repassou.

O valor da dívida era mais de R$ 15 mil, mas lhe foi oferecido um falso desconto e a vítima fez o pagamento de R$ 8 mil, em agosto desse ano, que foi creditado na conta de uma mulher, residente em São Paulo.

Golpe foi aplicado…

… pelo whatsapp. Fotos: Reprodução/PC

“A vítima, já com o dinheiro em mãos foi à concessionária e foi enganada pelo próprio funcionário. Quando ela entrou em contato com o número de telefone repassado por ele, recebeu um boleto bancário como se fosse referente às parcelas em atraso e à quitação do financiamento. Após ser cobrada pela instituição financeira, a vítima enviou o comprovante de pagamento e descobriu que o valor pago havia sido creditado na conta bancária de uma pessoa física. Iniciamos as investigações e concluímos que o então funcionário da concessionária estava em conluio com a estelionatária que havia recebido o valor. Os dois foram indiciados pelo crime de estelionato”, explicou o delegado Anderson Ramos.

Delegado Anderson Ramos investigou o caso

A polícia divulgou prints das conversas entre a vítima e a mulher acusada.

A equipe de investigação identificou e localizou a estelionatária de São Paulo, a qual foi devidamente intimada, porém não quis contribuir para a investigação e foi indiciada. O funcionário da empresa pediu desligamento após a prática do golpe.

Seles Nafes
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