Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
Fé e ciência são mesmo água e óleo que não podem se misturar? Objetividade metodológica e religião são incompatíveis? Dogmas religiosos e leis extraídas da tentativa/erro da ciência são opostos? Em Macapá, uma conferência realizada no Ministério Betel, irá debater esta, quase sempre, conflituosa relação.
Para os organizadores dos debates, fé e ciência não vivem um divórcio eterno. Essa é a opinião de uma das conferencistas e idealizadoras do projeto, Simone Palheta, que é pastora evangélica e também PHD em Direito pela Universidade de Coimbra, em Portugal.
“A pandemia gerou uma necessidade muito grande de exercitarmos a espiritualidade e também gerou a necessidade da confiança na ciência, mas o que nós queremos suscitar nessa conferência é se há conexão entre a fé e a ciência”, declarou Simone Palheta.
Os preletores irão se revezar durante as noites desta quinta-feira (16) até o sábado (18), sempre a partir das 19h30, para aludir ao tema. A organização esclarece que, apesar da realização ser em uma comunidade evangélica, a igreja está abrindo as portas para qualquer um que se interesse pela temática.
O Ministério Betel fica localizado na Avenida Mendonça Furtado, 1727, entre as ruas Manoel Eudóxio Pereira e Professor Tostes.