Por RODRIGO ÍNDIO
Uma semana após a morte brutal de Karoline Braga Miranda, de 12 anos, que foi encontrada seminua e com facadas no pescoço, no bairro Marabaixo 4, na zona oeste de Macapá, o caso ganha novos capítulos.
No dia crime, seu João Batista Bandeira, de 56 anos, que ajudou nas buscas pela menina, teve a imagem divulgada nas redes sociais como suposto criminoso.
Na quarta-feira (1°), ele registrou um Boletim de Ocorrência por calúnia. Logo depois, foi baleado no mesmo local onde disse ter visto a menina pela última vez.
Os tiros atingiram a cabeça, costas e braço. João Batista chegou a ser dado como morto por alguns veículos de comunicação, mas seguiu com ainda vida e para o Hospital de Emergência de Macapá. Na noite desta segunda-feira (6), fontes na unidade de saúde confirmaram o falecimento por volta de 19h17.
A Polícia Civil chegou a ouvi-lo, mas não foi possível ter nenhuma informação concreta sobre o caso. A polícia descarta seu envolvimento.
“Ele não teve participação nenhuma nesse crime”, confirmou o delegado Ronaldo Entringe, da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca).
Horas antes da morte de João Batista, as equipes de investigação do caso prenderam, temporariamente, Hugo Luan Macedo Martins, de 18 anos, suspeito de participação direta no assassinato da criança. O indícios foram apontados por algumas testemunhas.
“Prisão de 30 dias, pode ser prorrogada por mais 30. Vamos dar continuidade à investigação. Tivemos a informação de que ele é um dos autores desse crime. Ele permaneceu em silêncio”, detalhou Entringe.
Segundo ele, o que tem atrapalhado as investigações é o receio da população em colaborar. O suspeito foi preso em via pública próximo a residência dele.
As denúncias podem ser feitas anonimamente através pelo número Disk Denúncia (96) 98429-4876.
Capa: Ascom/PC