Pedra Branca: mais de 10 mil pessoas são afetadas com suspensão do abastecimento de água

Prefeitura está distribuindo água mineral e promovendo a concessão de cestas básicas até enquanto a água encontrar-se imprópria para tratamento.
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A Prefeitura de Pedra Branca do Amapari estima que mais de 10 mil pessoas estão afetadas com a suspensão do fornecimento de água tratada desde o dia 27, após o registro da mortandade de peixes no rio que abastece a cidade, o Amapari. A informação é do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Pedra Branca do Amapari (Saepe).

O Gabinete de Crise adotou como medida de prevenção e de resguardo da saúde dos consumidores a suspensão do fornecimento de água tratada até que sejam esclarecidos os fatos.

Como forma de garantir água nas residências, o Saepe está utilizando caminhão-pipa que abastece diariamente reservatórios improvisados nas casas.

“Essa água é uma benção, porque não sabíamos mais o que fazer. Não tem mais água mineral para comprar aqui por perto. Estamos vivendo dias difíceis. Mesmo com essa água aqui, as pessoas precisam ter consciência de que necessitam regrar, porque outros bairros precisam ser atendidos. Estamos felizes que vieram logo em nosso socorro”, comenta a aposentada Maria Santos.

Ainda não se sabe o que causou a mortandade dos animais, amostras da água foram enviadas para laboratórios de Macapá e Belém (PA).

Carros-pipa estão…

… percorrendo as comunidades para distribuir água potável. Fotos: Ascom/PMPB

Por ser uma comunidade que vive basicamente da pesca e que utiliza a água rio, a prefeitura recomendou que os ribeirinhos não façam uso desses recursos até que se saiba a causa das mortes dos peixes e outros animais que se alimentam do rio.

Assim, o município está distribuindo água mineral e promovendo a concessão de cestas básicas até enquanto a água encontrar-se imprópria.

“No último laudo, a Politec não se responsabilizou pela retomada do abastecimento de água na cidade, então para mim esse laudo não serviu de nada. Só iremos retomar o abastecimento quando tivermos um laudo que nos garanta que a água esteja própria para o consumo, sem risco das pessoas adoecerem,” destacou a prefeita, Beth Pelaes (DEM).

Seles Nafes
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