Proposta de R$ 31 milhões para os vereadores da capital gera polêmica

Fatia do parlamento em 2022 foi combatida por vereadores que consideram o valor alto demais
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Dentre os pontos polêmicos contidos na Lei Orçamentária Anual (LOA), que começou a ser discutida pelos vereadores de Macapá, está a fatia da Câmara Municipal no bolo do orçamento de 2022. A proposta, enviada à casa pelo prefeito Dr Furlan (Cidadania), prevê repasses para os parlamentares no valor de R$ 31 milhões.  

O assunto foi discutido pelos parlamentares com participação de representantes da sociedade civil, como o movimento dos professores.

Para alguns vereadores, como Caetano Bentes, André Lima (ambos da Rede) e Luany Favacho (Pros), o valor indicado na proposta é alto e não tem justificativa. Os parlamentares do bloco governista não se posicionaram.

Caetano Bentes, que foi o primeiro a colocar a questão, disse que não houve aumento de assessores nos gabinetes, nem na presidência, e que também não há gastos da casa que justifiquem o valor de R$ 31 milhões no orçamento de 2022. Ele pediu sensibilização da casa com a difícil situação econômica e com o desemprego alto entre a população.

No mesmo sentido, André Lima argumentou que não há nenhuma obra da casa em andamento e que não há justificativas para o aumento.

Após a audiência, as relatorias da LOA e do PPA irão incorporar propostas e submeter os textos à Comissão de Constituição, Justiça e Redação para que depois o plenário vote as leis, o que deverá ocorrer nas próximas semanas.

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