Vendas aquecem, mas preços deixam procura abaixo de natais antes da pandemia

Muitos clientes compraram pequenos presentes por causa dos preços
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Compras de natal deixadas para a última hora já fazem parte da tradição do brasileiro. Um último presente, uma troca, uma roupa nova para a ceia deste 24 de dezembro.

Em um shopping da capital macapaense, as vendas variavam em relação ao Natal de 2020. Em uma famosa loja de acessórios, por exemplo, o perfil de cliente é o que está se organizando para viajar no réveillon e, portanto, comprou óculos para curtir as praias do Pará ou do Nordeste. As compras foram levemente inferiores às do ano passado, mas, mesmo assim, muito boas.

“Não que esteja sendo ruim, mas o movimento esse ano tá um pouco mais inferior do que o ano passado, porque a galera tá se resguardando um pouco mais pra viajar, porque esse ano já está podendo viajar, já está liberado, então tem muita gente que chega aqui e fala que vai levar pra viagem, que vai levar como presente e o fluxo tá um pouquinho inferior, mas tá sim, muito bom, tá vendendo, tá rolando venda”, avaliou Brenda Mendonça, funcionária da loja.

No geral, o movimento era bem maior que o movimento de dias comuns, no entanto, não lembrou os shoppings lotados de antes da pandemia.

Algumas das explicações podem ser encontradas com os próprios clientes. A enfermeira Elizangela David, de 30 anos, afirmou que os preços estão bastante altos. Ela se organizou e fez as compras todas antecipadas, sem poder dar presentes para todo mundo que gostaria e só tinha ido ao shopping para fazer a compra de um presente a pedido do marido.

Brenda, vendedora: muitos clientes irão viajar

Enfermeira Elizângela: preços altos

Movimento foi um pouco melhor no Centro Comercial de Macapá, onde ficam as lojas mais populares

“Tem filas grandes, só vim comprar o presente e já vou embora, agora os preços estão horríveis e não dá pra dar presentes para todo mundo”, declarou a enfermeira.

Outra característica é que o comprador do dia 24, no geral, é mais objetivo. Após dias de pesquisa, este é o dia de ir comprar o produto certo, em uma loja já verificada anteriormente. 

Game Gustavo: complemento

O gamer e streamer Gustavo Souza do Nascimento, de 17 anos, contou que só veio complementar as compras.

“Já fiz compras outros dias, só que hoje eu vim comprar mais roupa mesmo, uma camisa para o ano novo. Lá em casa vai ter troca de presentes, amigo invisível e o tradicional jantar em família. Agora os preços, depende. Algumas lojas estão muito caras. Uma camisa R$ 400. A que eu comprei foi uma básica de R$ 50,00 e a de Natal foi uma tia que me mandou de Cayena”, contou o jovem.

Seles Nafes
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