Ação de saúde tenta conter surto de gripe no Iapen

Equipe de médicos, enfermeiros e técnicos começou a triar os casos que devem ser atendidos fora e que podem ser tratados dentro do presídio na zona oeste da capital do Amapá.
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Por OLHO DE BOTO

Uma ação de saúde, coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e direção do presídio, para tentar conter o surto de gripe no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) foi iniciada nesta terça-feira (4).

Uma equipe composta por dois médicos, três enfermeiros e quatro técnicos em enfermagem faz a triagem dos presos que estão com sintomas de síndromes gripais, com prioridade de atendimento para os casos mais graves.

Assim como nas unidades de saúde, os profissionais fazem o acolhimento dos pacientes, que consiste em verificar sinais vitais e exame clínico. O objetivo dessa triagem é identificar quem realmente necessita de atendimento em unidades com mais recursos fora da penitenciária.

“A gente sabe que alguns [detentos] se aproveitam da oportunidade para simular a necessidade de um atendimento só para sair da prisão, sem estar necessitando. Caso for necessário, faremos a medicação aqui dentro do Iapen. Apenas os casos comprovadamente mais graves é que serão encaminhados para unidades de saúde externas, como o Hospital de Emergência”, reforçou o secretário adjunto de Atenção à Saúde, José Éverton, que coordena ação.

Secretário José Éverton: “Apenas os casos comprovadamente mais graves é que serão encaminhados para unidades de saúde externas”

Agentes conduzem preso ao atendimento de saúde. Fotos: Olho de Boto/SN

Presídio enfrenta surto de gripe

Segundo ele, a Sesa também abasteceu a farmácia do Iapen com analgésicos, antitérmicos e antialérgicos, entre outros medicamentos de urgência para amenizar a situação de surto.

As atividades continuam na quarta-feira (5), com coleta de material para exames laboratoriais e testagem para covid-19. O objetivo é fazer um mapeamento geral dos presos que precisam de atendimento especializado e evitar que a gripe evolua para doença pneumônica ou casos de infecções mais grave.

No fim de semana, dois presos com sintomas gripais morreram por complicações. Outros tiveram que deixar o presídio para receber atendimento médico.

Seles Nafes
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