ICMS: apesar do fim do congelamento, Amapá continua com gasolina mais barata do país

Decisão de encerrar congelamento de preços foi tomada em votação do Comitê Nacional dos Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz).
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Mesmo com o fim do congelamento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis, que vigorava nos estados e Distrito Federal, o Amapá continuará com o litro da gasolina mais barato do país, afirmou o secretário estadual da Fazenda, Josenildo Abrantes nesta segunda-feira (17).

Na última sexta-feira (14), por maioria de votos, os governos estaduais optaram por encerrar o congelamento do ICMS sobre o diesel e a gasolina. A decisão veio através de votação no Comitê Nacional dos Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz).

O Amapá, representado por Abrantes, votou a favor da manutenção da medida, mas por maioria, o congelamento vai cair no fim de janeiro.

Em outubro, o Comsefaz decidiu proibir aumento de ICMS nas unidades federativas sobre combustíveis por 3 meses, tempo em a União, a Petrobras, o Congresso Nacional e os estados negociaram uma solução definitiva para amenizar para o consumidor final o impacto dos constantes reajustes nas refinarias.

Além de isso não ocorrer, A Petrobrás voltou a aumentar o preço da gasolina na semana passada nas refinarias. Foi primeiro reajuste em 77 dias: a gasolina subiu 4,85%, e o diesel aumentou 8,08%.

Em Macapá, o aumento foi registrado na sexta-feira (14), quando as bombas passaram a cobrar, em média, 8 centavos a mais. Os menores preços passaram de R$ 5,76 para R$ 5,84 – o menor ao consumidor final, segundo o Governo do Amapá.

Secretário de Estado da Fazenda do Amapá, vice-presidente do Comsefaz. Foto: Divulgação

Diesel

O Amapá ainda não tem a intenção de aumentar a alíquota de gasolina, atualmente a menor do país com 25%, informou o secretário da Fazenda.

Abrantes informou, também, que ainda em janeiro, o Governo do Amapá vai encaminhar ao Legislativo um projeto para reduzir a dedução da base de cálculo ICMS sobre o óleo diesel de 25% para 17%, percentual que hoje é praticado através de benefício fiscal – e para que seja estendido deve ser autorizado em lei pela Assembleia Legislativa. Isto tornará a alíquota do diesel também a menor do Brasil.

“Entendemos que o aumento do preço do combustível acarreta a alta de todos os produtos, pois está atrelado à logística de transporte e carga, por isso, o Estado está com uma política para segurar a alta desses preços de gasolina e óleo diesel”, completou Josenildo Abrantes.

Seles Nafes
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