Indefinição de Jaime atrasa alianças e pode gerar candidatura do PTB

O bolsonarista, professor de direito e oficial de Justiça Gesiel Oliveira, de 43 anos, poderá ser cabeça de chapa em caso de desistência do vice-governador
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Por SELES NAFES

Um oficial de justiça, professor universitário e pastor evangélico poderá ser candidato a governador pelo PTB, caso o vice-governador Jaime Nunes (Pros) não se posicione nas próximas semanas como pré-candidato ao Setentrião. Num cenário sem o empresário fundador da Domestilar, Gesiel Oliveira poderá concorrer como cabeça de chapa.

O ‘plano A’ do PTB é indicar o vice na chapa de Jaime Nunes, mas a demora para definição dele como pré-candidato ao governo vem colocando a costura de alianças em banho maria. Além do PTB, pelo menos 10 partidos querem indicar vices numa possível candidatura de Jaime.

O PSD, do senador Lucas Barreto, por exemplo, quer emplacar o médico Paulo Albuquerque como opção. Ele é o 1º suplente de Lucas e ex-prefeito de Cutias do Araguari.

Gesiel, de 43 anos, foi presidente do PTC no Amapá, mas a guinada da legenda para o campo da esquerda o fez renunciar ao mandato um mês depois. Bolsonarista, conservador e liberal, ele é formado em direito, geografia e teologia, e ajudou a fundar durante a pandemia a Aliança Pró-Evangélicos do Brasil (Apebe), entidade com diretorias nas 27 unidades da federação e 14 países.

Em 2020, Gesiel ajudou a fundar a Apebe. Fotos: Reprodução

Enquanto Jaime não se decide, Gesiel admite que vem se movimentando para ter uma candidatura majoritária em outubro, com aval da legenda.

“Meu nome está aparecendo em pesquisas de consumo interno. Mas se houve alguma situação (de indefinição de Jaime), o nosso presidente Kassyo Ramos já disse que eu serei o candidato do PTB, que é um partido que representa bem a linha de direita conservadora cristã”, ponderou.

 

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