Por OLHO DE BOTO
Até o fim da manhã desta quinta-feira (24) ainda não havia sido encontrado o major da reserva, Pereira da Silva, da Polícia Militar do Amapá, acusado de matar o colega de farda tenente Kleber Santos, após uma discussão de trânsito, em Macapá.
O delegado Luiz Carlos, da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa (Decipe), esteve no local e analisou a cena do crime juntamente a perícia da Polícia Científica.
Ele afirmou que o atirador vai ser indiciado, mesmo que não seja preso em flagrante, por homicídio e uma tentativa de homicídio – este último contra a criança de 5 anos, filho da vítima, que estava no carro sendo levada pelo pai para o colégio.
Segundo Luiz Carlos, o crime foi filmado por várias câmeras de vigilância residencial e comercial.
“Além das imagens, temos testemunhas oculares, temos vídeos feitos por essas testemunhas, então temos bastantes elementos para a dinâmica do crime”, pontuou o delegado.
Ele confirmou que a polícia trata o caso como homicídio qualificado, por motivo fútil (discussão de trânsito), e tentativa de homicídio contra a criança que não foi ferida, por circunstâncias alheias à vontade do atirador.
O crime ocorreu no cruzamento da Rua Odilardo Silva com a Avenida Cora de Carvalho, no Centro da capital do Amapá.
Segundo testemunhas, antes dos tiros, os policiais tiveram uma discussão de trânsito, na qual a vítima teria mostrado uma arma ao acusado, a fim de intimidá-lo ou fazê-lo recuar. Contudo, o acusado não se intimou.
Ele parou sua picape Frontier alguns metros atrás do Ônix, desceu do veículo, abrigou-se atrás dele e começou a disparar.