No Jari, terceirizados cruzam os braços por pagamento atrasado

Trabalhadores estão paralisados desde 1 de fevereiro. Pagamento era pra ter acontecido dia 31 de janeiro. Empresa fica no município de Laranjal do Jarí, a 280 km de Macapá.
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Por ANDRÉ SILVA

Trabalhadores da empresa que presta serviços para a Jari Celulose, localizada em Laranjal do Jari, no sul do Amapá, estão com as atividades paralisadas desde terça-feira (1). Eles reivindicam pagamento de salários atrasados.

Segundo os trabalhadores, a empresa chegou a celebrar um acordo, mas não cumpriu, e fez outra proposta que também foi recusada.

De acordo com o diretor do sindicato que representa as empresas prestadoras de serviços para Jari Celulose, Oseias Cardoso, a companhia ficou de pagar o salário o dia 31 de janeiro, mas até o momento o pagamento não aconteceu.

“A empresa mandou uma proposta e a categoria não aceitou. Talvez esse salário não seja pago integralmente, esse mês, e indo pro final de fevereiro”, resumiu o diretor do sindicato.

Trabalhadores reivindicam um pagamento atrasado

Ele destacou, ainda, que a empresa tem apresentado como desculpas a dificuldade financeira e de produção, por isso, ocorre o atraso de pagamento.

“Ela quer pagar 500 contos até dia 7 agora e o restante só dia 27, Se o navio vier, se não vier, ela quer que a gente trabalhe assim mesmo. Só porque a gente fez greve eles mandaram a polícia e disseram que iam dar falta”, protestou um dos trabalhadores.

Os trabalhadores continuam reunidos para deliberarem sobre os próximos passos para a greve

Os trabalhadores continuam reunidos para deliberarem sobre os próximos passos para a greve.

Desde 2019, a Jari Celulose passa por recuperação judicial. A empresa que funciona no lado paraense (Almeirim), mas gera empregos na região do Jari, já opera há mais de 50 anos.

Seles Nafes
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