Tenente virou para olhar o filho e foi atingido por tiro na testa, presume perícia

Crime ocorreu no Centro de Macapá, na manhã desta quinta-feira (24). Tenente Kleber Santos foi morto pelo major da reserva Pereira da Silva, que está sendo procurado.
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Por OLHO DE BOTO

A Polícia Científica deu as primeiras informações técnicas sobre o assassinato do tenente Kléber Santos, que foi morto na manhã desta quinta-feira (24) no Centro de Macapá após uma discussão de trânsito.

O acusado de tê-lo matado é outro policial militar, o major Pereira da Silva, que está sendo procurado. Ambos estavam à paisana, e, provavelmente não se identificaram um ao outro.

A cena do crime foi analisada pelo perito criminal Odair Monteiro. Segundo ele, o veículo da vítima, um Ônix, foi atingido por quatro disparos. Um desses acertou a testa do tenente Kleber Santos.

“É um quadro de morte violenta provocado por arma de fogo. A gente encontrou o carro ainda ligado, a vítima com o cinto de segurança devidamente colocado. A vítima tem uma perfuração no rosto. A gente acredita que, como os disparos foram de trás para frente do carro, quando ele escutou os primeiros disparos, se virou para olhar o que estava acontecendo”, explicou o perito.

Carro foi atingido por 4 tiros

Tenente Kleber Santos, vítima

O porta-voz da PM, coronel Barroso, esteve no local e afirmou que tanto o infrator como a vítima eram policiais muito bem conceituados na corporação, com históricos de conduta ilibada.

Ele confirmou que o filho de 5 anos de idade do tenente estava no carro e viu o pai ser morto. O oficial lamentou o ocorrido e disse que as Polícias Militar e Civil estão atrás do acusado.

“Nós aguardamos que ele se apresente espontaneamente na Polícia Militar para que façamos os procedimentos cabíveis. Estamos dando todo apoio, inclusive psicológico, aos familiares da vítima. Só temos a lamentar esse ocorrido”, afirmou o coronel.

Cruzamento onde o crime ocorreu

Coronel Barroso lamentou o ocorrido

O crime ocorreu no cruzamento da Rua Odilardo Silva com a Avenida Cora de Carvalho, no Centro da capital do Amapá.

Segundo testemunhas, antes dos tiros, os policiais tiveram uma discussão de trânsito, na qual a vítima teria mostrado uma arma ao acusado, a fim de intimidá-lo ou fazê-lo recuar. Contudo, o acusado não se intimou.

Ele parou sua picape Frontier alguns metros atrás do Ônix, desceu do veículo, abrigou-se atrás dele e começou a disparar.

Seles Nafes
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