Acusado de aplicar mais de 10 golpes no Amapá é preso

Desta vez, ele estava negociando um terreno que não lhe pertencia.
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Por ANDRÉ SILVA

Um estelionatário suspeito de aplicar mais de 10 golpes no Amapá foi preso pela policia Civil do Estado. No momento da prisão, ocorrida na segunda-feira (28), ele estava em sua residência localizada em um condomínio no Bairro Renascer, zona norte de Macapá.

O acusado, de 44 anos, que não teve a identidade revelada pela polícia, desta vez é investigado por ter vendido, por R$ 30 mil, um terreno que não lhe pertencia.

De acordo com o delegado Antônio Pedro, da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio, a vítima chegou a depositar o valor para o estelionatário, mas quando percebeu o golpe acionou a polícia. O acusado tem uma ficha extensa de crimes, mas este seria o primeiro golpe envolvendo venda de terreno.

“Ele teria cobrado os 30 mil [reais] para supostamente regularizar o terreno e seria a entrada para a compra do terreno situado, aqui, em Macapá. Essa investigação está no começo. Ocorre que quando nós começamos, percebi que ele tem uma ficha extensa de estelionatos. Esses demais crimes, ele já está sendo processado. A ficha dele é bem vasta. Ele tem uns oito anos de carreira nessa vida”, declarou o delegado Antônio Pedro.

Ele disse, ainda, que haviam alguns mandados abertos contra o golpista, que vivia tranquilamente em um condomínio na cidade. A casa aonde ele foi encontrado estava no nome da esposa.

Segundo as investigações, outro golpe muito comum que o criminoso aplicava é voltado a empréstimos. É nessa modalidade que há o maior número de inquéritos contra ele. De acordo com as investigações, o acusado se passava por correspondente bancário para oferecer o serviço.

“Ele se faz passar por correspondente e oferece empréstimo. Só que ele diz que falta, três, quatro cinco mil [reais] para fazer uma regularização no cadastro da vítima, dizendo que isso seria necessário para conseguir um valor de 100 mil, por exemplo. Aí a vítima dá esse valor pra ele fazer essa suposta regularização de cadastro, e, ele some no mundo”, explicou o delegado.

Além dos empréstimos, o estelionatário oferecia falsos serviços de contador para regularização de empresas, emitindo taxas falsas para regularização de empresas e intermediar vendas de veículos.

O acusado foi encomiando para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).

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