Amapá diz que confirmação de Deltracon é precipitada

Informação foi dada pelo ministro da Saúde Marcelo Queiroga à imprensa nacional, mas superintendente de Vigilância em Saúde do Amapá, Dorinaldo Malafaia esclarece suspeita.
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Por RODRIGO ÍNDIO

O superintendente da Vigilância em Saúde do Amapá, Dorinaldo Malafaia, disse ser “precoce” a confirmação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre 1° caso da variante deltacron no estado. O anúncio foi feito nesta terça-feira (15) pelo ministro à imprensa nacional.

Nas primeiras horas da manhã, além deste caso, Queiroga também disse que existe um outro confirmado no estado do Pará, mas sem muitos detalhes. Os dois seriam os primeiros registros no Brasil.

No Amapá, o caso suspeito é de um homem de 34 anos, que mora no município de Santana, a 17 quilômetros de Macapá. Ele teve sintomas leves em janeiro e foi vacinado com duas doses contra a covid-19.

Segundo Malafaia ele teve Delta e Ômicron ao mesmo tempo, o que não caracteriza a presença de uma nova variante.

“Codetecção é uma coisa e recombinação genética é outra. Não podemos afirmar que há neste caso específico desse paciente uma recombinação genética [deltacron]”, disse.

De acordo com o superintendente, em uma reunião com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ontem à noite, foi informado que ainda está sendo avaliada a genotipagem e não há uma conclusão.

Ministro da Saúde confirmou à imprensa dois casos da nova variante, no Amapá e no Pará. Foto: Agência Brasil

“Nós, do Amapá, não levamos essa afirmativa [de deltacron no estado] até essa conclusão”, acrescentou Dorinaldo.

Ele disse ainda que há um caso de recombinação genética em uma mulher no município de Afuá (PA), onde está sendo estudado se ela contraiu a nova variante. Ele tranquilizou a população.

“Não precisa de alarde. Mesmo após o período do carnaval o estado ainda apresenta número baixos de casos”.

Nas próximas horas, a SVS vai lançar uma nota falando sobre as distinções.

Deltacron

Ainda não se sabe muito sobre a variante, mas estudos apontam que ela tem caso registrados na França e em outros países da Europa e, que seria uma recombinação das variantes delta e ômicron do coronavírus.

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