Empresário deu golpe de R$ 1,5 mi com apostas esportivas, diz polícia do Amapá

Crime foi investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Amapá, mas o esquema funcionava em todo o Brasil.
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A Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DR-CCIBER) da Polícia Civil do Amapá indiciou um homem que chefiava uma pirâmide financeira que faturou mais de um R$ 1,5 milhão com apostas esportivas falsas.

O caso foi revelado pela delegada Aurea Uchoa nesta quinta-feira (17). Segundo ela, o criminoso administrava uma empresa de investimentos localizada na cidade de Cabo Frio, no estado do Rio de Janeiro.

Ele, que não teve o nome divulgado pela polícia, operava apostas esportivas no Brasil, prometendo lucros de até 200%, com investimentos de R$ 100 a R$ 100 mil.

O acusado possuía uma cartela de clientes com cerca de 8 a 10 mil pessoas em todo o Brasil. De acordo com a polícia, a empresa funcionou de janeiro a setembro de 2021, chegando a faturar mais de R$ 1,5 milhão em apenas nove meses.

O golpe deixou várias vítimas pelo Brasil, mas foi no Amapá que surgiu a denúncia e a investigação. A delegada Aurea Uchoa explicou como funcionava o esquema.

Delegada Aurea Uchoa: golpe deixou várias vítimas pelo Brasil, mas foi no Amapá que surgiu a denúncia e a investigação

“No Amapá, ele fez uma vítima, que investiu, inicialmente, R$ 7 mil. A empresa funcionava com esquema de pirâmide financeira, onde os investidores teriam que pagar uma quantia inicial e, com base nela, teriam lucro de 200%. Todavia, como acontece em todo esquema de pirâmide, os investidores iniciais conseguem obter lucro mínimo, mas os ganhos estancam a partir do momento em que não há entrada de novas vítimas, fazendo a pirâmide ruir em poucos meses, deixando milhares de vítimas”, explicou a delegada.

O indiciado, que reside no estado do Rio Grande do Norte, responde a procedimentos criminais em diversos estados brasileiros pela prática de estelionato e já foi preso pela Polícia Federal pelo crime de tráfico de drogas.

O homem foi indiciado por estelionato virtual e teve seus bens bloqueados.

Seles Nafes
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