Mototaxistas distribuíam drogas nas bocas de fumo de Santana, diz polícia

Ação policial é da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Santana, a 17 km de Macapá.
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Mototaxistas estavam envolvidos num esquema de tráfico de drogas descoberto pela Polícia Civil no município de Santana, a 17 km de Macapá.

Nesta sexta-feira (25), após seis meses de investigação, um desses trabalhadores foi preso preventivamente e sete endereços foram visitados por agentes da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Santana em cumprimento a ordens judiciais de busca e apreensão.

Um outro mandado de prisão foi cumprido contra um detento, apontado como o chefe da quadrilha. Há ainda uma ordem de prisão contra outro mototaxista, que não foi encontrado e a agora é considerado foragido.

Nenhum nome foi divulgado pelas autoridades, para não prejudicar o restante da apuração. A ação policial foi batizada de Operação Vaga-Lume.

Dinheiro apreendido durante a operação

Policiais cumprem ordem judicial em uma periferia de Santana, na casa de um dos investigados

De acordo com o delegado Felipe Rodrigues, que chefia a investigação, 8 pessoas se associaram de forma estável e permanente para a armazenamento, preparo e venda de drogas no município de Santana.

No curso da investigação, foram apreendidos 4kg de crack em posse de um dos investigados, no bairro no Bairro Acquaville, considerado de médio padrão município de Santana, na noite de 15 de outubro de 2021.

Foi a partir deste flagrante, que a polícia começou a descobrir o envolvimento dos outros membros da quadrilha, incluindo dois mototaxistas, que eram responsáveis pela distribuição das drogas nas bocas de fumo do município.

Operação teve apoio de cinco delegacias

Segundo a polícia, além do detento e dos dois mototaxistas, a organização criminosa é composta, ainda, por cinco mulheres, que guardavam os entorpecentes e movimentavam os lucros com as vendas. Foi nos endereços delas que os policiais apreenderam mais de R$ 7,4 mil em espécie.

“Elas [as mulheres] recebiam esses valores recolhidos pelos mototaxistas e movimentavam esses valores com depósito e transferências bancárias no intuito de ocultar a origem ilícita dos valores.

A operação contou com o apoio das Delegacias de Vitória do Jari, Porto Grande, Serra do Navio, Delegacia da Infância e Juventude e 2ª DP de Santana.

Seles Nafes
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