Carteirinha assegura atendimento prioritário a pessoas com deficiências no Amapá; saiba como acessar

Documento é conhecido como Carteirinha Girassol, que identifica esse público.
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Já está disponível o acesso gratuito às pessoas com deficiência oculta à carteirinha de identificação, que garante atendimento prioritário em órgãos públicos, aeroportos ou estabelecimentos privados, como bancos e farmácias, entre outros. O serviço é ofertado pelo Governo do Amapá.

Podem ter acesso pessoas com fibromialgia, doença de Crohn, esclerose múltipla, auditiva ou de fala, entre deficiências ocultas. Para pessoas com autismo, o Estado oferta outro modelo de carteirinha, que já existe desde junho de 2018, o cordão de Girassol.

Em Macapá, a identificação, também conhecida como ‘carteirinha girassol’, é emitida nas unidades do Super Fácil que possuem o espaço TEAcolho como: Zona Sul, Oeste, Norte, Centro e Beirol.

O ambiente também funciona nas unidades de Santana e Laranjal do Jari – os interessados em obter o documento devem portar laudo médico, carteira de identidade, comprovante de residência e número para contato.

Para os municípios que não possuem o espaço TEAcolho, o serviço será levado através do Super Fácil móvel.

Ruth Campelo, que é portadora de fibromialgia foi uma das primeiras pessoas a adquirir o novo benefício. Fotos: Ascom/GEA

No Brasil, o Amapá é um dos estados pioneiros a garantir o acesso gratuito a esse acessório por meio de lei. O Cordão segue uma padronização visual, que é composta por uma faixa estreita verde e estampada com figuras de girassóis, o cordão foi regionalizado com a bandeira amapaense para identificar o local em que a pessoa mora em casos de viagens.

Já a carteirinha possui informações como nome completo, tipo de deficiência oculta e CPF.

A servidora do Super Fácil, Ruth Campelo, 55 anos, que é portadora de fibromialgia, já recebeu a carteirinha e o Cordão Girassol. Ela revelou que essa é uma grande conquista para quem precisa de atenção especial, e não via a hora do serviço ser disponibilizado pelo Super Fácil.

“Uma pessoa com deficiência oculta não apresenta sinais físicos evidentes e, por isso, em muitos lugares temos que aguardar o mesmo tempo de espera do que outras pessoas que não possuem necessidades especiais. Então, o cordão e a carteirinha têm grande significado para mim. Sinto-me mais segura, pois só quem possui algum tipo de deficiência entende as dificuldades do dia a dia”, declarou Ruth.

A iniciativa é amparada pela Lei nº 2.530, que dispõe sobre normas de concessões e utilização do cordão girassol. A lei é de autoria da ex-deputada estadual Marília Góes e foi sancionada pelo governador Waldez Góes (PDT), em janeiro de 2021.

Seles Nafes
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