Café de açaí tenta conquistar espaço no paladar do amapaense

Uma das empresas fez demonstração do produto nesta terça-feira (17) na orla de Macapá
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Por RODRIGO ÍNDIO

Todo amapaense raiz gosta de um bom litro de açaí misturado com farinha e, claro, um saboroso acompanhamento. Pode ser peixe, camarão, frango, charque e outras proteínas. Na verdade, tudo o que é acompanhado do fruto amazônico cai nas graças da população, e é nisso que apostam os produtores do “café” de açaí.

O produto deriva de caroços de açaí reutilizados de batedeiras parceiras e que antes eram descartados em espaços públicos. Os caroços são desfibrados para retirada dos “pelos”. Do núcleo, onde estão 80% dos nutrientes, é extraído o “café”.

Em seguida, começa a fase de torrefação, que leva cerca de uma hora. Por fim, os grãos são moídos e embalados rapidamente, para que não percam aroma ou sabor.

Letícia Freitas, representante de uma das empresas que fabricam o café de açaí, explica que o produto é rico vitaminas A, D, E, e K, essenciais para diversas funções do organismo.

A vitamina A, por exemplo, é conhecida por combater o envelhecimento, reforçar a imunidade e proteger a saúde dos olhos. A vitamina D está ligada ao fortalecimento dos ossos. Já a vitamina E é boa para pele e cabelo, enquanto a K ajuda a prevenir doenças cardiovasculares.

Produto feito a partir dos caroços que seriam descartados. Fotos: Rodrigo Índio

Café de açaí tem muitas vantagens para o corpo

Ambulante experimenta sabor novo

Empresa está vende o produto no Amapá

“Temos clientes que possuem diabetes ou colesterol e que já usam nosso café para tratamento dessas doenças e auxiliam jovens e idosos. É um café totalmente sem conservantes, sem mistura, sem glúten, sem cafeína. Ele é considerado um café vegano por ser 100% puro”, detalhou.

O processo produção da bebida é parecido ao tradicional. Basta água quente e o pó.

Carlos da Silva, de 51 anos, vende laranja na orla de Macapá. O ambulante aproveitou para provar o café de açaí que estava sendo demonstrado.

“Achei bom, não é tão forte quanto o outro no gosto. Eu beberia de boa todo dia”, avaliou.

O produto foi apresentado nesta terça-feira (17) numa ação da prefeitura, mas já está há 2 anos no mercado.

Seles Nafes
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