Estelionatários se passam por advogados para aplicar golpes em professores

Docentes procuraram o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Estado do Amapá (Sinsepeap), em Macapá, para denunciar os golpes.
Compartilhamentos

Por RODRIGO ÍNDIO

Professores que esperam há anos para receber o dinheiro de indenizações na Justiça estão mais um vez sendo vítimas de um golpe no Amapá. Um grupo criminoso está usando o nome de advogados e cobrando para, supostamente, liberar o pagamento no conhecido golpe dos precatórios.

Só na manhã da última terça-feira (10), mais de dez docentes procuraram o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Estado do Amapá (Sinsepeap), em Macapá, para denunciar o caso.

Segundo a presidente da entidade, Kátia Cilene, os criminosos estão fazendo contato por mensagens de texto, áudio e vídeo enviados para o celular, principalmente, através da rede social WhatsApp.

Os golpistas entram em contato com os docentes e informam que eles têm direito a um precatório de R$ 100 mil a R$ 200 mil, mas para receber precisam pagar um boleto para o escritório de advocacia fake.

Alguns professores vão ao sindicato saber se procede a informação. Quando é feito o contato com o número que enviou mensagem não há retorno do suposto advogado. Outros, infelizmente, caem no golpe e pagam os altos valores estipulados pelos estelionatários.

Kátia Cilene: “Os precatórios do Sinsepeap só são divulgados nas redes sociais oficiais, TV ou rádio”. Foto: Marco Antonio P. Costa/SN

Nota do Sinsepeap e do escritório de advogados que estão tendo os nomes vinculados no golpe

“Quero fazer um esclarecimento para a nossa categoria. Os precatórios do Sinsepeap só são divulgados nas redes sociais oficiais, TV ou rádio. Os colegas que têm ações são chamados no escritório e atendidos pelas suas ações. Quem já recebeu suas ações sabe como procede. Então fique atento, não caia no golpe”, alertou a presidente.

O sindicato ainda não sabe mensurar ao certo quantos professores já foram vítimas desse golpe no Amapá, mas estima que já são dezenas. A orientação é procurar o sindicato, o escritório de advocacia citado pelos bandidos e a polícia.

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!