No Amapá, policiais penais lidam com o perigo em várias formas

Além de criminosos, servidores precisam tomar cuidado com cobras, escorpiões e outros animais
Compartilhamentos

Por SELES NAFES

Manter a cadeia sob controle não é o único desafio dos policiais penais do Amapá. Além de lidarem com facções, tentativas de fuga, tráfico de drogas e outros crimes dentro do sistema penitenciário, eles correm o risco real de serem atacados por cobras, escorpiões e outros animais venenosos. As aparições e sustos não são raros durante os plantões.

O Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) fica encravado no meio de uma enorme área de mata às margens da Rodovia Duca Serra, na zona oeste de Macapá. O complexo é composto por pavilhões e uma colônia agrícola na parte de trás também cercada de muita mata e árvores.

Em pouco mais de uma semana os policiais precisaram matar cobras duas vezes. 

“Esses animais são constantes. Já encontramos cobra na entrada do alojamento dos servidores na penitenciária feminina, até tamanduá. São animais de área nativa, e invadimos essa área. Mas até agora não tivemos casos de ataque”, diz o presidente do Sindicato dos Policiais Penais, Antonio Machado.

De acordo com ele, os policiais que cumprem plantão precisam estar atentos a ataques de criminosos e de animais. A falta de limpeza mais eficiente e constante da mata aumenta o perigo em ambos os casos.

Mato rebaixado pode continuar escondendo o perigo

Cobra já foi encontrada na porta do alojamento

Iapen é cercado de mata

“Com ações simples a gestão (do Iapen) pode reduzir bastante o risco e trazer mais segurança para o servidor. A limpeza é primordial”, enfatizou o sindicalista.

Na última sexta-feira (6), a área externa foi roçada, mas ainda havia muito mato alto próximo das muralhas e do prédio anexo do Iapen.

 

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!