Politizando: A 7 chaves

Os bastidores da política do Amapá
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Por SELES NAFES

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O governador Waldez Góes (PDT) vem mantendo a sete chaves a decisão que irá anunciar no próximo dia 12. A tendência, por enquanto, é de uma aliança com o grupo do ex-prefeito Clécio Luís (Solidariedade) sob a articulação de seu principal parceiro político, o senador Davi Alcolumbre (UB).

Desejo pessoal

No entanto, a vontade pessoal de Waldez é lançar um candidato próprio do PDT, mesmo estando a apenas seis meses das eleições. Entre os indicadores positivos para essa possível decisão está a recuperação gradual da imagem do governo.

Legado

Com um candidato próprio, o governador de 4 mandatos teria espaço suficiente na propaganda eleitoral para mostrar que tem um legado de obras entregues e avanços na economia, especialmente com o discurso de que o Amapá conseguiu atravessar dois momentos nacionais difíceis: a crise econômica iniciada em 2015 e a pandemia de covid-19.

Palanque

Se decidir por ser aliado de Clécio, Waldez terá um palanque grande sustentado por um arco de alianças onde também será capaz de defender o legado. E ainda deve indicar o vice, que seria Teles Júnior (foto).

Senador no ato de apoio do Solidariedade à Lula. Foto: Reprodução

Solidariedade

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) foi o único convidado do Amapá presente no ato do Solidariedade, de Paulinho de Força, em apoio à pré-candidatura do ex-presidente Lula (PT). O apoio saiu depois de muitas desavenças. O senador Davi também foi convidado, mas ele estava cumprindo agenda no Amapá.

Influência

A nova procuradora da prefeitura de Macapá, Tayane Guedes Tuma, faz parte dos pupilos da advogada Amanda, a mesma que atuou na campanha de Dr Furlan (Cidadania) e o acompanha desde os tempos de deputado estadual. Nos corredores da PMM dizem que a “Dra Amanda” tem forte influência na gestão, mesmo morando em Belém (PA). Virou uma conselheira permanente.

Sem garantia de candidatura, coronel Palmira deixou o PTB

Saiu

A coronel Palmira deixou o PTB no apagar das luzes por não ter mais a garantia da vaga como candidata ao Senado. O Pastor Guaracy, com quem ela disputaria as “prévias” do partido, ficou sozinho. Pra onde ela foi, ninguém sabe, ninguém viu.

“Grupo da morte”

A nominata de deputado federal do PDT é um caso à parte na eleição deste ano. Veteranos em plena atividade disputarão com novatos de grande capilaridade e apoio interno, como é o caso de Josenildo Abrantes e Evandro Milhomem, sem falar do “homem da vacina”, Dorinaldo Malafaia.

Pedro Filé e Josenildo: dobradinha. Foto: Divulgação

Cálculos

Para eleger apenas 1 deputado federal, cada partido ou federação precisará atingir ao menos 45 mil votos. Os cálculos no PDT são de que a legenda vai eleger dois deputados federais.

Parceria

E por falar em candidaturas do PDT, Josenildo Abrantes (federal) e Pedro Filé (estadual) estão trabalhando juntos. O ex-secretário de Juventude tem ajudado a mobilizar as reuniões para o ex-secretário de Fazenda.

Orgânico

Josenildo, aliás, visitou 3 municípios no último fim de semana consolidando apoio. Tem a vantagem de estar entre os nomes favoritos do grupo mais orgânico de Waldez Góes.  

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