Politizando: jornalistas tentarão encerrar ‘jejum’ nas urnas

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Por SELES NAFES

É hoje (30) o último dia do prazo do calendário eleitoral para que comunicadores se afastem de suas funções se pretendem concorrer ao pleito de outubro. No Amapá, mais uma vez, jornalistas tentarão encerrar um jejum sem vitórias, mas há novidades e veteranos em nova fase.

Entre os estreantes estão Ana Girlene (Café com Notícias), que tentará uma vaga de deputada federal, e Wedson Castro (Rede Amazônica), estadual. Há também nomes com mais experiência na política, como Carlos Lobato (Tribuna da Cidade) e Ney Pantaleão (Fala Cidade).

Lobato disputou eleições para deputado federal (2002) e deputado estadual (1º suplente em 2018). No entanto, hoje o jornalista (também advogado e sociólogo) tem a presidência de um partido em ascensão, o Pros, e é um dos principais aliados de Kassyo Ramos, presidente nacional do PTB.

Com trânsito fácil nas redes sociais, e se alternando entre TV e rádio, Ney Pantaleão (PTB) concorreu em 2020 ao cargo de vereador de Macapá. Nos últimos anos, ele vem comandando o programa líder em audiência na hora do almoço, e faz um forte trabalho social há muitos anos.

Ana Girlene foi cotada para disputar a prefeitura de Macapá, em 2020. Contudo, teve dificuldades dentro do PCdoB para garantir espaço e apoio. Agora, filiada ao PV e colada em Clécio Luís (pré-candidato ao governo do Estado pelo Solidariedade), a jornalista e policial civil pode estar em sua melhor fase na briga por um mandato de deputada federal.   

Lobato recebe o presidente nacional do Pros em Macapá, Pablo Marçal. Foto: Rodrigo Índio/SN

Ney Pantaleão (direita) com entrevistada e o jornalista Silvio Souza. Foto: Reprodução

Jornalista Ana Girlene agora está no PV. Foto: Seles Nafes

Wedson Castro, da Rede Amazônica, está na nominata do UB

O repórter Wedson Castro dedicou a última década à Rede Amazônica, afiliada da Rede Globo no Amapá. No início do ano, recebeu convite do senador Davi Alcolumbre (UB) para disputar o cargo de deputado estadual, e conseguiu uma saída pacífica da emissora. Se despediu hoje dos colegas. 

O Amapá ainda não teve um parlamentar que tenha nascido da comunicação, apesar de vários j[a terem tentado, como Humberto Moreira, Luiz Melo, Sérgio Bringel, Olimpio Guarany e Belair Júnior, entre muitos outros.

Quem mais se aproximou disso foi Ericláudio Alencar, que comandava um programa de TV popular no STB. Entretanto, ele foi guindado à cadeira de deputado estadual mais pela imagem de delegado de polícia combativo, mas nunca foi um jornalista de carreira.   

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