PSB reage a acusações de Piedade: ‘foi recebida de braços abertos’

Março de 2022: Piedade é convidada pelos dirigentes do PSB para concorrer ao governo
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Por SELES NAFES

O PSB do Amapá reagiu às acusações da ex-pré-candidata ao governo do Amapá pela legenda, Professora Piedade Videira, sobre supostas dívidas que o partido estaria se recusando a pagar da pré-campanha dela. Numa nota divulgada na tarde desta terça-feira (21), a secretária Estadual de Mulheres, Luci Tavares, reclamou da postura da professora e disse que apenas as dívidas “com comprovação” serão quitadas.

Luci Tavares iniciou o posicionamento analisando a postura de Piedade, que teria causado “espanto e indignação” após ter sido recebida de braços abertos no “ninho socialista e agora ataca a própria casa que a recebeu”.

Mais cedo, Piedade afirmou nas redes sociais não consegue falar com o presidente do PSB, João Capiberibe, sobre despesas geradas durante sua pré-campanha ao governo. O nome dela acabou sendo retirado na corrida ao governo no último dia 3, pela cúpula do partido após resultados ruins nas pesquisas de consumo interno. Desde então, assegurou Piedade, ela passou a enfrentar dificuldades de acesso a Capiberibe.  

Luci Tavares garantiu que todas as despesas de Piedade como pré-candidata ao governo, que tinham comprovantes, foram pagas.

20 de março, durante lançamento da pré-candidatura. Foto: Rodrigo Índio/SN

Nota divulgada a tarde pelo PSB

“Restando à Secretaria de Mulheres do PSB do Amapá a incumbência de resolver outros pagamentos que tivessem comprovação, já que o recurso veio da secretaria nacional de mulheres. Caso as comprovações sejam apresentadas, e sejam referentes ao período da pré-candidatura ao governo, as devidas providências serão tomadas já que o PSB é um partido que zela pela boa aplicação dos recursos partidários”, alegou a secretária.

A secretária não entrou na polêmica levantada por Piedade de que não adianta o PSB declarar apoio à pauta dos negros e mulheres, quando na prática mantém uma atitude “colonialista, patriarcal e racista”.   

O presidente do PSB do Amapá também evitou entrar na polêmica.

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