VÍDEO: com arma em mãos, suposto policial penal espanca taxista

Ato de violência ocorreu no Terminal Rodoviário de Macapá. Imagens viralizaram nas redes sociais. Polícia já ouviu a vítima e aguarda o depoimento do agressor.
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Por ANDRÉ SILVA

Vídeos que mostram um suposto policial penal agredindo um motorista de táxi no Terminal Rodoviário de Macapá, zona norte da capital, viralizaram nas redes sociais e grupos de conversações em Macapá.

A agressão ocorreu no último dia 11 de junho. O fato está sendo investigado pela Polícia Civil.

As imagens que circulam na internet não mostram o momento em que a confusão começou. As cenas mostram apenas o suposto policial penal dando socos no rosto do taxista, e em alguns momentos saca a arma da cintura para intimidá-lo.

A reportagem também procurou a empresa que administra o terminal. Ela informou que repassou as imagens à Polícia Civil por meio de um pen drive, e não sabe como o vídeo se espalhou pela internet.

O portal SelesNafes.com apurou que o suposto policial seria conhecido entre os colegas de profissão como Jari – que seria uma referência ao seu domicílio de origem, a cidade de Laranjal do Jarí, a 280 km de Macapá. Ele costumaria ir para o município do sul do Amapá toda as vezes em que larga o plantão.

Jari teria sido aprovado e se formado policial penal recentemente. Ele ainda estaria em estágio probatório.

O caso foi parar na 2ª Delegacia de Polícia da capital, com o delegado Antônio Pedro. Ele informou que o homem agredido procurou a delegacia para prestar depoimento. Ao delegado, o taxista disse apenas que foi agredido, mas não revelou o que motivou as agressões.

“A vítima geralmente diz isso. Mas, a gente vai ver o motivo quando ouvir o outro envolvido. Só que essa versão ainda não temos. Estou procurando o investigado pra ele apresentar pelo menos uma versão de defesa preliminar”, informou o delegado.

Ele explicou que, em caso de condenação, o policial penal pode responder em três esferas. Na criminal, possivelmente por lesão corporal e ameaça. Na administrativa, a punição vai de advertência, suspensão sem vencimentos e até mesmo demissão do serviço público. Já na esfera civil, pode caber indenização.

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