Em formação, novos médicos legistas vão a local de confronto

Eles foram aprovados no concurso de 2017 e agora irão reforçar a medicina forense
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Por RODRIGO ÍNDIO

Doze médicos legistas aprovados no concurso público de 2017, da Polícia Técnica do Amapá (Politec), estão finalizando o curso de formação na prática do dia a dia. O treinamento antecede a posse definitiva nos cargos.

Atualmente, em Macapá, o número de peritos é muito reduzido perante a grande demanda de exames que existem.

Com isso os novos peritos atuarão na elucidação de crimes e fortalecerão investigações. Esta é a segunda turma do certame que já empossou 19 aprovados em 2018.  O curso iniciou mês passado e segue até agosto.

O diretor do Departamento de Criminalística, José Amarildo Nunes Magalhães, e ministrante do curso na área de criminalística aplicada à medicina legal, explica que são diversas disciplinas aplicadas ao longo de dois meses para médicos especializados em diversas áreas. Nesta sexta-feira (15), eles estiveram numa cena de intervenção policial com um criminoso.

“Estão nesse momento vivenciando o que o perito criminal de local realiza no seu dia a dia para poder ter um entendimento, uma interpretação muito mais apurada e muito mais sincronizada na hora de fazer o necroscópico com a visão de como a coisa ocorreu de fato”, falou José.

Médicos foram até um local de crime nesta sexta. Fotos: Rodrigo Índio/SN

Emilio Pacheco é ex-PRF

José Amarildo, diretor do Departamento de Criminalista: médicos vivenciando perícia criminal

Até o momento, os candidatos já tiveram aprendizado em local de crime, local de acidente de trânsito, local de danos, perícias especiais com noção de “documentoscopia”, perícias de informática, perícias de fonéticas forenses, perícias de adulteração veicular, dentre outras.

Emilio Pacheco é médico mastologista e um dos participantes do curso de formação, após ter pertencido ao quadro da PRF com atuação em vários estados.

Após ser formar em medicina, ingressou no concurso público e foi aprovado.

“Quem foi policial, acredito que nunca deixa de ser. Então agora estou tendo a oportunidade de unir o útil ao agradável, exercer a profissão de médico que estudei pra ser, com a carreira na segurança pública. Tenho certeza que farei um trabalho de excelência”, esperançou-se.

Cada um dos 12 alunos tem sua especialidade e serão direcionados a várias regiões do Amapá.

Seles Nafes
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