Mesmo colecionando derrotas, Gilvam requenta campanha debochada e diz que sempre foi ‘bem votado’

O presidente do MDB não vence uma eleição desde 1994
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Por SELES NAFES

Depois de desistir da corrida pelo governo do Estado, o presidente do MDB do Amapá, Gilvam Borges, decidiu que agora é pré-candidato ao Senado, e já começou a pré-campanha usando a mesma fórmula folclórica e debochada de sempre. Mesmo acumulando derrotas há duas décadas, ele diz que não pretende mudar a maneira de se comunicar com o povo.

Foi durante entrevista no programa Tribuna da Cidade (101 FM) desta quinta-feira (7). Em 20 anos, Gilvam já fez campanha num Jeep antigo, a pé, com megafone, caminhando de Oiapoque a Macapá, se vestiu de mototaxista, e virou meme com a frase “eu te amo”. Agora, ele adotou uma jaqueta estilo fotógrafo com nome de identificação e as cores do Amapá. Gilvam não vence uma eleição desde 1994, quando conquistou o mandato de senador. Em 2005, ele assumiu o mandato de João Capiberibe quando este foi cassado por compra de votos após denúncia do emedebista.

“Me considero homem muito vitorioso. Nunca tive menos de 100 mil votos. Isso (irreverência) vai do perfil da pessoa (eleitor), das condições econômicas. Tem muitos candidatos que fazem como a gente faz”, respondeu ele, ao ser questionado pela maneira ‘bem-humorada’ de fazer campanha. Na última eleição que disputou, em 2018, Gilvam terminou a corrida pelo Senado em 7º lugar com apenas 29 mil votos.

Fundo eleitoral

Questionado sobre os critérios para partilha do fundo eleitoral do MDB, em 2022, Gilvam Borges disse que os principais critérios serão prestígio político e acesso a ele.

Em 2020, o sangue foi o principal critério. Gilvam destinou R$ 100 mil do partido à campanha do filho Gonçalo a vereador, mas ele teve menos de 1 mil votos. Belair Jr, que era bem mais conhecido, recebeu apenas R$ 15 mil. 

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