5 são presos por vender vagas em fila de banco e ameaçar populares

Caso ocorreu na Caixa Econômica no Centro do município de Santana, a 17 quilômetros de Macapá.
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Por RODRIGO ÍNDIO

Cinco pessoas foram presas em flagrante, nesta terça-feira (16), vendendo vagas em fila da Caixa Econômica no Centro do município de Santana, a 17 quilômetros de Macapá. O caso só foi divulgado nesta quinta-feira (18).

Segundo o relato de vítimas, o grupo chegava na unidade bancária na noite do dia anterior ou na madrugada do mesmo dia e colocava pedras para “guardar os lugares” na fila.

Quem não respeitasse, era retirado à força da fila, agredido e até ameaçado de morte. Um vídeo mostra a agressão dos infratores contra clientes.

Foi exatamente isso que aconteceu com duas pessoas. De acordo com a Polícia Civil, no último dia 16, elas denunciaram que estavam na fila do banco quando perceberam que um grupo de indivíduos estava vendendo vagas na fila para recebimento de benefícios.

Dos cinco presos, três já tinham passagem pela polícia por furto e receptação. Fotos: Reprodução

Ao questionarem os indivíduos, uma vez que eles já haviam colocado mais de 20 pessoas na frente deles, foram intimidados e ameaçados de morte.

“Me desloquei ao banco, e no local confirmei o fato que foi relatado pelas vítimas, elas identificaram os indivíduos e nós realizamos a prisão em flagrante por extorsão”, falou o titular da 1ª DP de Santana, delegado Victor Crispim.

Em interrogatório, todos confessaram. Disseram que, por dia, realizavam as vendas de 4 a 5 vagas pela quantia que variava entre R$ 30 e R$ 50 cada marcação. O delegado informou ainda que, já havia recebido denúncia formal do gerente do banco comunicando a venda de vagas na fila.

Como o caso aconteceu na terça-feira, ontem (17), eles passaram por audiência de custódia e responderam em liberdade. Porém, foi determinado pela justiça algumas medidas cautelares, que proíbem o bando de voltar a exercer a prática, sob pena de prisão.

Dos cinco presos, três já tinham passagem pela polícia por furto e receptação.

A orientação é que as vítimas procurem a gerência das agências bancárias ou a delegacia mais próxima para denunciar esse tipo de caso.

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