Disputa pela direção nacional do Pros pode mudar rumos do partido no Amapá

Carlos Lobato é o atual presidente do Pros: liminar mudou presidência nacional, e diretórios estaduais podem ser alterados
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Por SELES NAFES

A disputa judicial pela executiva nacional do Pros pode mudar a configuração da legenda em pelo menos 20 estados, incluindo o Amapá, onde o partido passou a ser conduzido pelo jornalista e advogado Carlos Lobato. Amparado por uma liminar, o antigo presidente Eurípedes Júnior voltou ao comando nacional da legenda, ontem (1º), prometendo mudar os diretórios estaduais.

Eurípedes conseguiu no fim de semana uma liminar no Superior Tribunal de Justiça (STJ), na guerra particular que trava contra Marcos Holanda pela condução da legenda. Holanda assumiu o partido no início do ano por decisão da Justiça do Distrito Federal.

No Amapá, Carlos Lobato foi convidado para assumir o partido por indicação do presidente nacional do PTB, o amapaense Kassyo Ramos. Sob a batuta do jornalista, a legenda foi reorganizada. Cumpriu todos os ritos da justiça eleitoral, construiu nominatas a deputado estadual e federal, anunciou o apoio a Jaime Nunes (PSD), Davi Alcolumbre (UB) e realizou a convenção estadual.

Até o fim da manhã de hoje (2), Carlos Lobato continuava sendo o presidente do Pros no Amapá, mas a possibilidade de haver uma mudança ao longo do dia é grande, especialmente porque Eurípedes tenta retomar o diálogo com antigos aliados que comandavam o partido em terras tucujus.

Eurípedes Júnior reassumiu a presidência após liminar. Foto: Reprodução

No entanto, a expectativa é de que as convenções nos estados não sejam anuladas por ato do presidente por duas razões: a fragilidade da liminar, que pode cair a qualquer momento, e principalmente pelo que no direito é chamado de “ato jurídico perfeito”, ou seja, todos os ritos do TRE que foram cumpridos, incluindo as convenções e aberturas de contas para movimentação do fundo eleitoral.

O partido deve continuar apoiando Jaime Nunes ao governo, mas o apoio na corrida pelo Senado, que era de Davi Alcolumbre, pode ser transferido para Rayssa Furlan (MDB). 

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