Em conferência nacional, PCO define candidatura do Amapá como prioridade

Motivo é a iminente distribuição de 2 milhões de hectares de terras; o candidato ao governo Jairo Palheta participou do evento em SP
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O candidato ao governo do Estado pelo PCO, Jairo Palheta, participou esta semana da Conferência Nacional do Partido da Causa Operária, em São Paulo. O objetivo, entre outras coisas, era homologar as candidaturas a deputados estaduais, federais, senadores e governadores nos 22 estados em que o PCO está representado. Mas também houve definições sobre as prioridades da legenda na campanha deste ano, e o Amapá está nos planos.

Os delegados da legenda em todo o país discutiram alinhamento de propostas dos programas de governo e meios de estabelecer diretórios do partido nos estados onde a sigla ainda não tem representação.

Durante a conferência, houve a eleição da nova diretoria do partido, que passou de 16 para 41 membros representativos regionais. Durante a conferência, o presidente do PCO, Ruy Costa Pimenta apresentou a análise semanal que trata do contexto político/eleitoral, confirmando o apoio à candidatura de Lula (PT), mas também rechaçando a participação de Geraldo Alckmin na chapa.

Também houve debates sobre o STF. O candidato Jairo Palheta se alinha à posição do partido que defende que o STF não representa de fato as causas do Estado brasileiro e da Nação, e que a corte é uma instituição elitista que representa apenas interesses de oligarcas.

“Por esse motivo deveria ter sua formação reconfigurada com membros eleitos pelo voto universal do povo brasileiro”, defendeu.

Prioridades

A sigla elencou os estados do Amapá, Tocantins e Mato Grosso do Sul como prioridades da campanha eleitoral do PCO, pois essas federações terão milhões de hectares de suas terras direcionados na reforma agrária.

Jairo Palheta, candidato ao governo do Amapá…

…com, delegada do PCO por São Paulo, Marina Tenório

Só o estado do Amapá receberá mais de 2 milhões de hectares para esse fim. Assim como o PCO, Jairo disse acreditar que a histórica concentração de terras no Brasil só pode ser extinta com a distribuição democrática de áreas cultiváveis, o que mudaria também o quadro de fome e carência no país.

Jairo Palheta chegou em Macapá no dia 18 de agosto da conferência, e por causa de sintomas gripais não teve agenda externa de campanha.

Seles Nafes
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