No Amapá, recenseadores foram assaltados 9 vezes durante coleta de dados

Crimes ocorreram nas cidades de Macapá e Santana.
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A Unidade Estadual do IBGE no Amapá divulgou, nesta segunda-feira (15), que desde o início da coleta do Censo no estado, já ocorreram nove assaltos a agentes censitários durante a coleta de dados em Macapá e Santana.

As atividades iniciaram no dia 1º de agosto. Desde então, dez Dispositivos Móveis de Coleta (DMC), os equipamentos usados para armazenar os dados da pesquisa, foram levados por criminosos. Em uma das ocorrências, um recenseador e o supervisor foram assaltados.

Segundo o IBGE, em todas as ações criminosas houve uso de facas ou armas de fogo.

De acordo com a instituição, os aparelhos têm sistema de rastreamento e bloqueio das funções – o que garante a recuperação do conteúdo, já que os dados são criptografados e transmitidos logo após as entrevistas.

DMC não é um smartphone, não é um celular. Foto: Divulgação

De acordo com o coordenador de Informática, Wallison Oliveira, em caso de necessidade ou urgência, todos os dados e programas são destruídos automaticamente, de forma remota, na primeira operação ou conexão que o equipamento fizer à Internet. Esse mecanismo impede o acesso aos dados coletados, garantindo o sigilo dos questionários ou informações.

“Importante frisar que o DMC não é um smartphone, não é um celular. Esse aparelho não tem valor funcional, nem tem valor de mercado. Ao ser roubado ou furtado, ele é automaticamente rastreado, apagado e inutilizado. De modo que, uma vez desviado por terceiros, o DMC não passa de um toco ou de um tijolo, sem nenhuma funcionalidade ou utilidade”, ressaltou o coordenador.

Seles Nafes
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